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19/02/2024

Mito ou verdade: cirurgia de fimose pode diminuir o pênis?

Foto: Reprodução

A cirurgia de fimose é bastante comum e importante para evitar problemas de saúde, mas pacientes ainda têm dúvidas sobre o procedimento

Apesar de ser extremamente comum, a cirurgia de fimose ainda é cercada de dúvidas. Um dos principais medos dos pacientes é que o procedimento, feito para retirar o excesso de prepúcio (pele que cobre a cabeça do pênis), possa acabar encurtando o órgão.

 

O chamado “embutimento” do pênis pode acontecer e é uma das complicações mais comuns do procedimento, mas o risco cai bastante se o atendimento e cirurgia forem feitos por um profissional atencioso e competente.


A cirurgia de fimose retira apenas a pele do prepúcio, o que não deveria afetar o tamanho do órgão. Entretanto, em alguns pacientes, especialmente crianças, a falta da pele pode levar a uma tendência maior de o pênis se retrair para o púbis ou escroto.

 

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“Essa retração pode manter o pênis com uma aparência infantil e ser até motivo de dor em alguns casos. Para piorar, muitas vezes as pessoas não buscam um médico ao perceber esse embutimento, e quanto mais demoramos a pedir ajuda, menores são as chances de reversão completa”, explica o urologista Ubirajara Barroso, representante da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

 

Para evitar o embutimento, os médicos devem avaliar a anatomia do pênis antes do procedimento. “Alguns já possuem uma característica de estar retraídos na gordura pubiana, ou no escroto, e quando retiramos a fimose, esse pênis fica com o aspecto menor”, explica Barroso.

 

Nesses casos, a cirurgia ainda pode ser feita, mas com outro enfoque. Além do corte da pele do prepúcio, é feita uma série de ajustes na fixação da base do pênis, permitindo que ele se desenvolva aproveitando a pele que está sobrando. A técnica é chamada de fáscia de Buck e utiliza a pele para permitir que o pênis vá mais para a frente, como se o órgão fosse puxado.

 

Sem a pele sobrando, porém, ajustar um embutimento depois da cirurgia de fimose pode ser complicado. “Quando isso acontece, recorremos a retalhos locais, o que torna a cirurgia possível, mas mais complexa”, afirma o especialista.


Os casos de embutimento são mais comuns nas cirurgias de crianças do que nas de jovens e adultos, quando o pênis está mais desenvolvido. Um dos motivos é que o órgão adulto tem menor tendência a se retrair.

 

Além disso, em adultos, é mais comum que seja feita a cirurgia de retirada completa da pele que recobre a glande, a chamada circuncisão, que tem menores chances de levar ao embutimento. Em crianças, muitas vezes se opta por uma redução de pele parcial.

 

Barroso desaconselha esperar para fazer o procedimento. “A cirurgia de fimose na puberdade está associada a uma maior taxa de complicações e maior desconforto pós-operatório. Além disso, embora menos comum, o embutimento pode ocorrer também em adultos que já tenham uma tendência a uma retração do órgão dentro do corpo”, explica.

 

Segundo o Ministério da Saúde, metade dos meninos na primeira infância tem dificuldades de retrair a pele do pênis. A condição desaparece na maioria das crianças com o passar dos anos, mas deve ser acompanhada para não trazer problemas à saúde.

 

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“A cirurgia é necessária principalmente nos casos de infecção urinária e de fibrose do prepúcio, um espessamento da pele”, explica o urologista. 

 

Fonte: Metrópoles

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