A geração Z descobre seus próprios percursos de sexualidade ao abraçar identidades fluidas e manter relacionamentos tradicionais adaptados para realidades complexas
A geração Z busca mais relacionamentos monogâmicos, diversos e fluidos, de acordo com pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamentos Feeld junto do Instituto Kinsey (que estuda sexualidade há 75 anos) e publicada na quarta-feira (4/9), Dia da Saúde Sexual.
Ao analisar os dados dos usuários do aplicativo, Justin Lehmiller, do Instituto Kinsey, notou que a geração Z descobre seus próprios percursos de sexualidade ao abraçar identidades fluidas e manter relacionamentos tradicionais adaptados para realidades complexas. Em relação à monogamia, 23% dos usuários da geração Z preferiam um relacionamento monogâmico, enquanto 15% preferia a não-monogamia. Em comparação com outras gerações, a Z é a menos adepta à não-monogamia, preferida por 24% dos Millenials e 27% da Geração X.
Além disso, 81% dos jovens da geração Z sonham com um relacionamento monogâmico, e 44% o fazem com frequência — quase o dobro das outras gerações. Por sua vez, 27% dos Boomers preferem ter uma amizade colorida e apenas 12% busca monogamia. A sexualidade vêm sendo mais explorada pela geração Z, de acordo com o levantamento. Cerca de 60% dos usuários Z do Feeld dizem ter uma sexualidade diversa da heterossexualidade, e 18% se identificam como gênero diverso, para além de masculino e feminino.
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Foto: Reprodução/Freepik
A geração Z é também mais ousada com relação a fetiches: 55% dos usuários do Feeld desta geração descobriram um novo fetiche desde que entraram no aplicativo. Em comparação, 49% dos Millenials, 39% da Geração X e 33% dos Boomers tiveram experiências parecidas.
O BDSM se destaca entre os fetiches praticados pelos Z. 56% dos usuários pertencentes a esta geração têm fantasias com a prática sexual, informa o relatório.
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"Os dados do Feeld oferecem um vislumbre fascinante de como a Geração Z redefine as relações. A sua abertura para explorar formas mais fluidas de ser, juntamente com uma afinidade inesperada pela monogamia, sugere uma geração que está simultaneamente a desafiar e a abraçar a tradição”, conclui Justin Lehmiller.
Fonte: Correio Braziliense