Presidente do TSE se reuniu na terça (20) em Brasília com representantes do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil.
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), participou nesta terça-feira (20) de uma reunião com o Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil e discutiu como fiscalizar armas no período eleitoral, incluindo as dos chamados CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).
Dados dos institutos Igarapé e Sou da Paz, obtidos com o Exército por meio da Lei de Acesso à Informação e divulgados com exclusividade pelo g1, mostram que o número de armas registradas por CACs triplicou nos últimos três anos, chegando a 1 milhão.
O TSE já proibiu o porte de armas nas seções eleitorais.
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Conforme Alexandre de Moraes, portar arma no local de votação vai ser enquadrado como crime eleitoral e porte ilegal de arma.
A REUNIÃO EM BRASÍLIA
No encontro desta terça-feira, ficou "claro" para os participantes que é preciso ter um canal de troca de informações "rápido" entre as polícias e a Justiça Eleitoral.
A ideia é que haja a indicação, por parte do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil, de cinco membros (um por região do país) para o Núcleo de Inteligência.
O TSE e as polícias civis estão elaborando planos e estratégias para a fiscalização do porte de armas e de celulares, proibidos no dia da eleição, e há preocupação com a segurança de eleitores, dos candidatos, dos juízes e promotores eleitorais e mesários.
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Moraes tem focado esforços no combate às fake news e à violência contra eleitores e candidatos. Na semana passada, autorizou o envio da Força Federal para reforçar a segurança durante o primeiro turno em 561 localidades de 11 estados.
Fonte: G1