Mortes confirmadas em meio a chuvas no Rio Grande do Sul sobem para 39

 O número de mortes causadas pelas fortes chuvas que estão atingindo o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29/4) subiu para 39. Até o momento, são 68 desaparecidos e 23 mil desabrigados, informou o governador Eduardo Leite (PSDB), durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (3/5).

Leite afirmou que a atual situação é o “pior desastre já registrado no Rio Grande do Sul” e explicou que “esses números podem mudar ainda substancialmente ao longo dos próximos dias, na medida em que a gente consiga acessar as localidades e consiga ter a identificação de outras vidas perdidas”.

Os números atualizados pela Defesa Civil no boletim das 18h desta sexta-feira listam 265 municípios afetados, 24.080 pessoas desalojadas, 8.168 em abrigos, 74 feridos e 68 desaparecidos.

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ONDE OCORRERAM AS MORTES

Óbitos: 39

Canela: 2

Candelária: 1

Caxias do Sul: 1

Bento Gonçalves: 1

Boa Vista do Sul: 2

Paverama: 2

Pantano Grande: 1

Pinhal Grande: 1

Putinga: 1

Gramado: 4

Itaara: 1

Encantado: 1

Salvador do Sul: 2

Serafina Corrêa: 2

Segredo: 1

Santa Maria: 2

Santa Cruz do Sul: 4

São João do Polêsine: 1

Silveira Martins: 1

Vera Cruz: 1

Taquara: 2

São Vendelino: 2

Três Coroas: 3

AJUDA HUMANITÁRIA

A Defesa Civil do RS pede doação de itens como colchões, cobertores e roupas de cama e banho para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os materiais precisam estar higienizados e podem ser entregues no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual, localizado na Avenida Joaquim Porto Villanova, 101, no bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre. O telefone para contato é (51) 3210-4255.

Ainda não estão sendo requisitados outros produtos, como água e alimentos, pois os estoques têm dado conta de atender às demandas dos municípios atingidos.

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Além disso, a Defesa Civil destacou que “todos os recursos humanos e materiais estão sendo empregados para a busca e o resgate de pessoas que ainda estão em alguma situação de risco de vida, bem como para a retirada de pessoas de áreas alagadas, inundadas ou de locais com risco de deslizamento”.

Fonte: Metrópoles