Amani al-Khatahtbeh, que concorreu ao Congresso de Nova Jersey, queria ir de Newark a Charlotte, no estado da Carolina do Norte
Uma mulçumana foi retirada de um voo da American Arlines após um passageiro reclamar que não estava se sentindo confortável com ela no avião, no sábado (14). A viagem seria da Newark a Charlotte, no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Amani al-Khatahtbeh, que foi a primeira mulher muçulmana a concorrer ao Congresso em Nova Jersey e é fundadora do site Muslim Girl, relatou o ocorrido em sua conta no Twitter.
"Eu tive a experiência mais louca na TSA [Administração de Segurança de Transporte]. De acordo com Amani, tudo começou quando o homem quis furar a fila enquanto ela ainda tirava os sapatos para passar pelo detector de metais e suas bagagens de mão pelo raio-x.
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"Quando eu disse que ele podia esperar, assim como todo mundo, ele começou um discurso de que ele era de primeira classe", escreveu na rede social. O homem começou a empurrar seus itens antes dos dela na esteira e depois passado no detector de metais antes dela. "Eles não fizeram nada e um dos oficiais me disse para parar com isso".
E continuou. "Todos vocês sabem se eu, mulher muçulmana toda coberta, tivesse a audácia de ter um acesso de raiva e correr pelo segurança do TSA, teria sido presa, perdido meu voo, possivelmente teria sido acusada, etc".
Já no avião, o homem passou a reclamar de sua presença aos funcionários da companhia aérea. Ainda de acordo com Amani, um gerente da empresa se dirigiu até ela, dizendo que a retiraria do voo porque um passageiro falou que estava desconfortável em viajar com sua presença na aeronave.
"Eu também não me sinto confortável com aquele passageiro aqui. Eu quero ele seja retirado também", respondeu a mulher ao funcionário. "Ou é porque ele é da primeira classe que não pode ser retirado?", questionou.
O jornal New Jersey Herald publicou que Amani chegou a ser detida pelas autoridades. Um porta-voz da American Arlines afirmou que a confusão começou na triagem. "Isso levou a uma alteração verbal que continuou pelo terminal e no avião, onde a Sra. Al-Khatahtbeh confrontou o passageiro e começou a filmá-lo antes de se sentar".
Segundo a publicação, um porta-voz da Autoridade Portuária afirmou que uma investigação foi aberta.
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Nihad Awad, diretor-executivo nacional do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR), emitiu um comunicado. "A companhia aérea deve explicar imediatamente por que escolheu Amani entrando em contato com a polícia e expulsando-a de um voo com base na palavra de um homem que supostamente a assediou".
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