03 de Maio de 2024 - Ano 10
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Mulher
25/03/2024

Mulheres em cargos de gerência ganham 25% a menos que homens, aponta relatório do governo

Foto: Reprodução

Trabalhadoras do sexto feminino ganham 19,4% a menos que homens; número entre negras é ainda mais baixo

O primeiro Relatório Nacional de Transparência Salarial apontou que as mulheres no país ganham 19,4% a menos que os homens. Em cargos de gerência ou diretoria, o salário das mulheres chegam a ser 25,2% menores que o dos homens. O documento foi produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério das Mulheres, após a sanção da lei de igualdade salarial, que obrigou empresas com mais de 100 funcionários a divulgarem seus dados de empregados e remunerações ao governo federal.

 

No recorte por raça e cor, as mulheres negras saõ as mais desvalorizadas. O valor médio da remuneração no Brasil é de R$4.472, sendo que homens não brancos recebem em média R$5.718, homens negros R$3.844, mulheres não negras R$4.452, e mulheres negras ganham em média R$3.041.

 

Ao todo, 49.587 empresas responderem aos questionamentos dos ministérios, somando 17,7 milhoes de vínculos empregatícios. O valor é 41,6% do total de vinculos do país, sendo que 33% dos estabelecimento estão em São Paulo.

 

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Como O GLOBO antecipou há duas semanas, apenas 31% das empresas com mais de cem funcionários no país possuem alguma ação de incentivo a contratação de mulheres e 39% têm ações de promoção de mulheres para cargos de nível de gerência e diretoria.

 

As companhias passaram a ser obrigadas a fornecer as informações a partir da Lei de Igualdade Salarial, aprovada em julho do ano passado. O governo deu prazo até o dia 8 para que os dados fossem enviados, a fim de abastecer o relatório, que está sendo preparado em conjunto pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho.

 

Participação de mulheres em cargos gerenciais cai para 37,8% em 2016, aponta  IBGE - Época Negócios | Carreira

Foto: Reprodução

 

Além de informar ao governo a lista de cargos e salários, as empresas precisaram responder a questionamentos sobre estruturas ou ações de apoio a pais com filhos pequenos. Esses dados mostram também que apenas 40% das companhias disseram ter ações que visam oferecer serviço de creche para filhos dos seus empregados; e 78% afirmaram não ter licença de paternidade estendida.

 

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O Ministério do Trabalho afirma que a intenção do governo não é expor os dados individuais de ninguém, a partir da divulgação do relatório. A lista de cargos e salários, enviada pelas empresas, ficará sob sigilo do governo. Os ministérios cruzaram os códigos de ocupação para classificar os cargos, usando a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), os gêneros que ocupam os cargos (homens ou mulheres), e os salários. 

 

Fonte: O Globo

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