18 de Junho de 2024 - Ano 10
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Mulher
02/10/2023

Mulheres negras têm maior risco de desenvolver câncer de colo de útero

Foto: Reprodução

Pesquisa brasileira mostra que falta de exame de rastreamento e desconhecimento sobre prevenção impactam o risco de ter câncer

O câncer é uma doença democrática: não importa o nível social ou etnia, todas as pessoas podem desenvolver tumores malignos ao longo da vida. Porém, algumas neoplasias são, sim, mais frequentes em certos grupos.


É o caso do câncer de colo de útero. De acordo com um estudo brasileiro publicado na revista científica Ethnic Health Disparities em janeiro de 2023, mulheres negras são as mais afetadas por esse tipo de tumor, enquanto as indígenas representam a maioria das mortes em decorrência da doença.

 

O levantamento mostra que as mulheres negras têm um risco 44% maior de desenvolver câncer de colo de útero. Quando analisada a chance de óbito, a chance é 27% maior em mulheres negras e 82% em indígenas.

 

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A médica Andreia Melo, oncologista do Grupo Oncoclínicas e diretora de pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), explica que, por questões sociais e educacionais, esses públicos acabam procurando menos a assistência médica antes do câncer se desenvolver, sendo diagnosticados apenas quando o quadro já é grave.

 

“No rastreio que fazemos do câncer de colo de útero na rede pública, o papanicolau, podemos identificar lesões pré-invasoras de baixo e alto grau. Essas alterações não são câncer ainda. Se a paciente faz o exame com regularidade, tem acesso ao serviço de saúde e tratamento, a chance de não desenvolver a neoplasia é alta”, aponta a especialista.

 

A principal maneira de prevenir o câncer de colo de útero é a vacinação contra o HPV, que é distribuída na rede pública para adolescentes. Apesar de a imunização ser eficaz e evitar uma doença potencialmente letal, há muita resistência por parte dos responsáveis por falta de informação.

 

Algumas pessoas acreditam que, como o vírus é transmitido principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, a vacina iria “estimular” o início precoce da atividade sexual.

 

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“O imunizante está disponível em vários países, e eles já registraram queda na incidência de lesões pré-invasoras e invasoras sem nenhum impacto no início da atividade sexual”, afirma Andreia. A vacina é segura e com poucos efeitos colaterais além de desconforto no local da vacinação. 

 

Fonte: Metrópoles

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