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25/05/2023

Mutação genética impede que mulher de 75 anos sinta dor, medo ou ansiedade

Foto: Reprodução

Devido a uma mutação genética, uma mulher escocesa de 75 anos não enfrenta algo que muitos também não gostariam: ela quase não sente dor, ansiedade ou medo. De acordo com o “Independent”, cientistas descobriram que Jo Cameron possui uma rara condição no gene FAAH-OUT, que funciona no nível molecular, permitindo que ela não tenha experiências dolorosas.


Acredita-se também que os mesmos mecanismos biológicos permitem que suas feridas cicatrizem mais rapidamente. Segundo os especialistas, as descobertas, publicadas na revista “Brain”, abrem portas para a pesquisa de novos medicamentos em relação ao tratamento da dor e cicatrização de machucados.

 

“Ao entender precisamente o que está acontecendo em nível molecular, podemos começar a entender a biologia envolvida e isso abre possibilidades para a descoberta de drogas que poderia um dia ter impactos positivos de longo alcance para os pacientes”, disse o professor James Cox, da UCL Medicine, autor sênior do estudo.

 

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COMO COMEÇOU


O caso de Jo Cameron se tornou conhecido na imprensa internacional em 2019 quando cientistas da UCL anunciaram que mutações no gene FAAH-OUT, anteriormente desconhecido, não a faziam sentir dor, estresse ou medo.

 

Ela descobriu a condição quando tinha 65 anos ao procurou tratamento para um problema no quadril, que acabou envolvendo uma grave degeneração articular, embora ela não sentisse dor. Meses depois, Jo fez uma cirurgia na mão e também não relatou dor depois, embora o tratamento normalmente seja muito doloroso.


Os pesquisadores descobriram, então, que a mutação FAAH-OUT “desliga” a expressão do gene FAAH, que está associado a dor, humor e memória. No caso da escocesa, os níveis de atividade enzimática no gene FAAH foram significativamente reduzidos.

 

Também foram encontradas alterações em dois outros genes, BDNF e ACKR3, que os cientistas acreditam que podem contribuir para a baixa ansiedade, medo e ausência de dor de Jo.

 

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“O gene FAAH-OUT é apenas um pequeno canto de um vasto continente que este estudo começou a mapear. Como cientistas, é nosso dever explorar e acho que essas descobertas terão implicações importantes para áreas de pesquisa como cicatrização de feridas, depressão e muito mais”, concluiu Andrei Okorokov, também autor sênior do estudo.

 

Fonte:CNN

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