02 de Maio de 2024 - Ano 10
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14/09/2022

Na Presidência do STF, Rosa Weber mantém relatoria de orçamento secreto, aborto e perdão da pena de Silveira

Foto: Reprodução

Ministra assumiu a presidência do tribunal nesta semana. Presidentes do STF podem optar por quais processos vão continuar responsáveis.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, formalizou, nesta quarta-feira (14), que vai permanecer na relatoria de processos que têm repercussão na a sociedade e podem testar a relação da Corte com o Legislativo e Executivo.

 

Mesmo no comando do Judiciário, a ministra decidiu manter sob sua supervisão os processos que tratam de:

 

emendas de relator, o chamado orçamento secreto;

 

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Rosa Weber assume presidência do STF com 46 anos de magistratura

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indulto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro para extinção da pena do deputado Daniel Silveira


Pelo regimento do Supremo, o ministro que assume a Presidência repassa os processos de seu gabinete para o ministro que deixou o comando do tribunal– nesse caso, o ministro Luiz Fux.

 

O novo presidente, no entanto, pode escolher quais processos quer manter sob sua relatoria. Cabe ao relator definir, por exemplo, quando um processo será liberado para julgamento.

 

Ministros avaliam reservadamente que, ao permanecer com as relatorias, a ministra indica que pode querer julgar esses casos até o fim da sua gestão, em outubro do ano que vem, quando se aposenta ao completar 75 anos.

 

A ministra é relatora das ações sobre o chamado ‘’orçamento secreto’’, recursos federais que são repassados aos estados sem critérios claros ou transparência. Foi o voto da ministra que levou o plenário do Supremo a suspender temporariamente esses pagamentos e determinar que o Congresso criasse um sistema para dar publicidade aos gastos.

 

O Supremo ainda precisa discutir se essa modalidade de liberação de recursos é constitucional. Nesta semana, a Corte recebeu novos pedidos para suspender a execução desse tipo de verba.

 

Rosa Weber também é responsável por uma ação que questiona a legalidade do aborto em até 12 semanas de gestação.

 

Atualmente, o aborto é autorizado no Brasil em três situações: se houver risco de morte para a mulher por causa da gestação; se a gravidez foi provocada por estupro; se o feto é anencéfalo (sem cérebro)

 

Em 2017, o PSOL entrou com uma ação pedindo liberação do aborto para grávidas com até 12 semanas de gestação.

 

O partido questiona a criminalização do aborto, citada nos artigos 124 e 126 do Código Penal de 1940. A norma, segundo o partido, viola preceitos fundamentais da dignidade da pessoa humana, da cidadania, da não discriminação, da inviolabilidade da vida, da liberdade, da igualdade, da proibição de tortura ou tratamento desumano ou degradante, da saúde, entre outros.

 

Outras três ações mantidas por Rosa Weber envolvem a constitucionalidade e legalidade do indulto individual concedido pelo presidente Jair Bolsonaro perdoando a pena do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo Sup

 

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Silveira foi condenado por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal e a instituições. Ainda teve decretada a perda do mandato e dos direitos políticos, e multa de cerca de R$ 200 mil. 

 

Fonte: G1

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