Número de óbitos diários na Itália cai

A Itália contabiliza 15.362 mortes por coronavírus desde o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus no país, registrado no final de fevereiro, mas o saldo de óbitos pela doença em um só dia sofreu uma redução de ontem para este sábado, com 681 casos registrados.

Número é o mais baixo desde 27 de março

Os dados foram divulgados pelo chefe da Defesa Civil italiana, Angelo Borrelli, em entrevista coletiva.

Veja também

Número de casos suspeitos de coronavírus cai para 55 no Rio

Brasil registra 488 casos suspeitos de coronavírus

"Hoje, pela primeira vez, temos um dado muito importante. O número de pacientes nas unidades de tratamento intensivo diminuiu em 74, e esta é uma notícia importante, porque permite que os nossos hospitais tenham um alívio. É a primeira redução desde que começamos a gerenciar a crise", disse.

Já o presidente do Conselho Superior de Saúde do país, Franco Locatelli, que também participou da coletiva, ressaltou que o número de mortes também está diminuindo gradualmente, mas isso não significa que os cidadãos italianos possam baixar a guarda.

"É preciso enviar uma mensagem, estes números ligeiramente melhores não podem ser lidos como se tivéssemos passado da fase crítica e de perigo", afirmou, além de destacar que as medidas de confinamento da população evitaram pelo menos 30 mil mortes, segundo um estudo.

Aumento de novos casos de infecção

Apesar de o número de mortes ter sido reduzido, o total de casos de infecção por coronavírus - contando pessoas com o vírus, curadas e mortas - é de 124.632, o que significa um aumento de 4.805 em 24 horas. O número de pessoas atualmente com o vírus é de 88.274, e o de curadas, de 20.996.

Das mais de 88 mil pessoas infectadas, 55.270 estão em isolamento domiciliar, 33.004 recebem atendimento em hospitais, sendo que, destas, 3.994 estão em UTIs.

A região da Itália mais afetada pela pandemia ainda é a da Lombardia, no norte, com 49.118 casos, seguida por Emilia Romagna (16.540), Piemonte (11.709) e Vêneto (10.824).

Centro e sul evitam avanço da doença

Locatelli declarou que, nas regiões centro e sul do país, "o sistema de saúde conseguiu conter um aumento significativo do número de pessoas infectadas".

Por sua vez, em entrevista concedida neste sábado à rede de televisão estatal "RAI", o ministro da Saúde, Roberto Speranza, disse que "a taxa de contágio começou a baixar".

Speranza explicou que em fevereiro e início de março, em média, cada pessoa infectada infectou três outras, "produzindo uma multiplicação muito significativa", e esta tendência começou a diminuir "a partir de 10 de março", mas ainda não é suficiente, porque o objetivo é erradicar completamente o vírus.

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp.

"A distância é a única arma contra o vírus", frisou.

R7