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19/06/2022

Não é só perda de peso: veja 5 benefícios que você colhe ao comer melhor

Foto: Reprodução

Uma dieta não saudável é responsável por aumentar várias doenças crônicas e até mesmo elevar a taxa de mortalidade da população geral. A má alimentação deixa a pessoa com raciocínio mais lento, sem agilidade, muito mais cansada e com preguiça de realizar tarefas normais do dia a dia. Até o sono pode sofrer alterações quando a alimentação não vai bem.

 

Apesar de comumente ser associada à perda de peso, uma boa alimentação tem relação direta com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, segundo a nutricionista Rosana Farah, da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição). 

 

"Quando nossas escolhas alimentares são adequadas às necessidades nutricionais, melhor é a nossa saúde física e mental, uma vez que a alimentação está relacionada a vários aspectos emocionais, como depressão e ansiedade", explica Farah.

 

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De acordo com a endocrinologista Paula Pires, da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) em São Paulo, comendo melhor, as pessoas ainda podem evitar obesidade, diabetes tipo 2, diversos tipos de cânceres, pressão alta, infarto e AVC, garantindo um envelhecimento saudável e com vitalidade.

 

A SEGUIR , VEJA BENEFÍCIOS DE MELHORAR A

ALIMENTAÇÃO, ALÉM DO CONTROLE DO PESO 

 

1. MELHORA DA MEMÓRIA E CONCENTRAÇÃO 

 

O cérebro é um órgão que tem poucas reservas de nutrientes, por isso investir em uma dieta equilibrada é essencial para manter o seu bom funcionamento. A glicose, que dá energia, é a principal, e o ajuda a realizar suas funções. Mas não é só ela. A vitalidade dos neurônios e a memória afiada vêm da associação de uma variedade de alimentos com ação antioxidante e anti-inflamatória, que protege o cérebro.

 

2. FORTALECIMENTO DA IMUNIDADE 

 

Coordenadora dos Serviços de Alimentação do Hospital Sírio-Libanês, a nutricionista Ana Lúcia Rodrigues revela que uma alimentação rica em vitaminas e minerais, acompanhada de prática de atividade física regular e boa hidratação, também tem um papel importante no fortalecimento da imunidade.

 

3. PREVENÇÃO DE DOENÇAS 

 

Estudos epidemiológicos indicam que indivíduos que consomem mais compostos bioativos têm menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, doenças neurodegenerativas, degeneração macular relacionada à idade e alguns tipos de câncer.

 

Presentes em alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, leguminosas e cereais, os compostos bioativos dos alimentos não são tão importantes para o organismo humano como os nutrientes essenciais, mas, com o consumo contínuo e em quantidades significativas, conferem vários benefícios à saúde por meio de suas ações antioxidante, anti-inflamatória, vasodilatadora e anticarcinogênica.

 

4. DIMINUI A INFLAMAÇÃO

 

"Dentro do nosso corpo ocorrem inflamações causadas pelo consumo constante de alimentos industrializados ricos em toxinas, aditivos, corantes, açúcares, sal e conservantes. Quando não tratada, a inflamação torna-se crônica e predispõe a doenças", diz Rodrigues.

 

Alguns compostos presentes em alimentos, como os chamados bioativos, podem ter atividade biológica capaz de reduzir a resposta inflamatória. Como é o caso do ômega 3, presente principalmente em peixes de água fria e em algumas sementes, a chia e a linhaça; o resveratrol, presente em uvas; a curcumina, presente na cúrcuma; as catequinas do chá verde, entre outros.

 

Uma alimentação equilibrada baseada em alimentos in natura e minimamente processados e a prática regular de exercício físico podem melhorar o metabolismo e o perfil inflamatório, ficando mais perto de um equilíbrio nutricional e metabólico. 

 

5. ESTABILIZAÇÃO NOS NÍVEIS DE GLICEMIA 

 

Quando a pessoa consome algum alimento, o corpo passa a produzir insulina, hormônio que normalmente possui seus níveis aumentados em quem corre o risco de desenvolver o diabetes tipo 2. Então, se a alimentação continuar nada saudável, ou seja, pobre em fibras e rica em gordura saturada e em carboidratos mais simples, em especial os açúcares, isso favorecerá o ganho de peso, o que fará com que a insulina pare de funcionar de forma adequada.

 

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Portanto, uma alimentação correta pode reduzir o risco de diabetes e de pré-diabetes. Mas também é importante a prática regular de exercícios físicos, assim como parar de fumar e reduzir o consumo de álcool.

 

Fonte: Uol

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