No ostracismo desde que saiu da Prefeitura de Manaus, após uma gestão marcada por corrupção e crime de assassinato, Arthur Neto procura Omar Aziz, Amazonino e Braga para futura aliança, mas os três se recusam a recebê-lo

Ambos os caciques, favoritos ao governo e Senado, não quiseram receber o ex-prefeito em suas casas recentemente.

No ostracismo desde que saiu da prefeitura, Arthur Neto tenta voltar ao jogo político e reverter a grande rejeição que chegou a 70% no final do seu desastroso governo, que teve de corrupção a assassinato.

Em junho, Arthur esteve em São Paulo tentando aliança com Eduardo Braga - que o rejeitou.

Nas últimas semanas, ele tentou visitar Amazonino, mas o Negão não quis recebê-lo em sua casa, dizendo que não é o momento para conversar.

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Na verdade, Amazonino viu pesquisas que apontam que ele tem 30% das intenções de voto para o governo. Arthur tem menos de 4% e rejeição de metade dos manauaras.

Outro que não quis receber Arthur em casa foi Omar Aziz, presidente da CPI da Covid no Senado. O tucano mandou um aliado tentar articular a visita, mas o ganso não quis saber de conversa também.

Desesperado por atenção, com alta rejeição devido a trágica gestão na pandemia, Arthur tenta aparecer atacando os caciques e se aliando a antigos adversários. Em meio a investigações de corrupção envolvendo sua mulher e crime de assassinato, como o do engenheiro Flavio, Arthur se afunda e fica cada vez mais longe de qualquer aliança vencedora nas eleições de 2022.