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Núcleo da Terra: novas evidências mostram mais detalhes sobre a camada sólida do planeta
Foto: Reprodução

Nova pesquisa mostra evidências de que o núcleo da Terra teria uma camada em formato de rosquinha; entenda

Apesar de termos muitas informações sobre a Terra, ainda há muitas mais coisas a serem descobertas – assim como quase tudo o que sabemos hoje sobre o universo. Nesse sentido, uma nova pesquisa mostra novos detalhes sobre o núcleo da Terra.

 

As evidências foram publicadas na ScienceAdvances, em um artigo de coautoria dos pesquisadores Xiaolong Ma e Hrvoje Tkal?i?, da Escola de Pesquisa em Ciências da Terra, da Universidade Nacional Australiana, em Camberra, na Austrália. O que se sabia anteriormente sobre o núcleo da Terra? Com seus quase 7 mil quilômetros de diâmetro, o núcleo da Terra seria composto por duas partes.

 

A primeira delas, a externa, seria feita quase que em sua totalidade de ferro (90%) e níquel (10%) e teria uma textura mais líquida, porém viscosa.Já a outra metade, a parte interna, seria sólida, já que a temperatura por ali seria de cerca de 5 mil graus Celsius – o que faz com que os elementos ali presentes (que também seriam majoritariamente ferro e níquel) se apresentem nesta versão mais densa.

 

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Este núcleo líquido, aliás, é o responsável por um campo magnético, que se forma em um processo conhecido pelo nome de geodínamo.Pesquisas anteriores argumentaram que a água da superfície terrestre se locomove de forma bastante lenta rumo ao núcleo.

 

Foto: Reprodução

 

Com esse processo, além de algumas reações químicas, cria-se uma fina camada ao redor do núcleo externo.Graças às ondas sísmicas produzidas por terremotos, os pesquisadores da universidade australiana estão agora discutindo uma visão diferenciada desse núcleo – não a parcela externa dessa camada, mas sobre como seria a parte interna dela.

 

Agora, os pesquisadores acreditam que essa região se apresenta mais como uma “rosquinha”. Para realizar a observação, os pesquisadores usaram a chamada “coda-correlation”, uma correlação que cruza os registros sísmicos feitos horas e horas depois da origem de um terremoto.

 

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Fazendo essa correlação, os especialistas Xiaolong Ma e Hrvoje Tkal?i? puderam identificar sinais de reverberação das camadas mais profundas da Terra, mas também identificaram que alguns sinais no equador são diferentes de sinais registrados em latitudes mais altas. 

 

Fonte: Olhar Digital

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