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02/01/2022

O bolsonarismo virou tretolândia: veja lista dos últimos arranca-rabos

Foto: Reprodução

Presidente Jair Bolsonaro

Com a proximidade das eleições e o cenário político ainda indefinido, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) protagonizam trocas de ofensas nas redes sociais.

 

Os últimos atores das desavenças públicas foram o guru, ideólogo, da ala mais radical do Bolsonarismo, Olavo de Carvalho, os ex-ministros Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) e o blogueiro Allan dos Santos, dono do canal Terça Livre.

 

Eles dispararam farpas entre si com questionamentos sobre apoio do Centrão, críticas à atuação do governo federal, algumas pitadas de desamparo e desilusão.

 

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Guru

 

Cinco dias antes do Natal, o escritor Olavo de Carvalho disparava a metralhadora contra o governo Jair Bolsonaro (PL). Em transmissão pela internet no último dia 20 de dezembro, o guru do radicalismo de direita, criticou o desempenho político de Bolsonaro e chegou a dizer que “a briga já está perdida” no Brasil.

 

Olavo declarou publicamente que votará em Bolsonaro para reeleição em 2022 por falta de opção. Segundo afirmou, o atual mandatário da República falhou na luta contra o que chama de “comunismo”. 

 

 

Olavo de Carvalho ainda fez live ao lado ex-ministros Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). No vídeo, o escritor afirmou que Bolsonaro não é “guerreiro” nem “estadista”. Estaria mais para um “prefeito de cidade de interior”.

 

Reação em cadeia

 

Ainda na sequência de desentendimentos, no dia 26 de dezembro, foi a vez do militante Allan dos Santos e do presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, trocarem xingamentos na internet. Camargo havia sido alvo do próprio Olavo de Carvalho após ter defendido seu chefe, dizendo que Bolsonaro “nunca precisou e jamais precisará de um ‘professor’”, usando as aspas de maneira irônica.

 

Entrando nessa briga, Allan dos Santos, que tem a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas está foragido nos Estados Unidos, usou um canal que mantém no aplicativo Telegram (outras redes dele, como Instagram, YouTube e Twitter, estão bloqueadas pela Justiça) para questionar o nível intelectual do presidente da Fundação Palmares:

 

“O Brasil pariu uma horda de analfabetos que, se não estivessem na política, não seriam capazes de ensinar uma única e mísera coisa sequer. Vivem do salário que recebem do Estado e assim que dele sair não serão capazes de organizar um grêmio estudantil”, iniciou o dono do site bolsonarista Terça Livre, que foi desativado depois que a Justiça impediu repasses de publicidade online.

 

O blogueiro ainda emendou: “Esse Sérgio Camargo é um deles. A idiotice que falou sobre o professor Olavo de Carvalho é a prova de que, se não fosse o carguinho dele, ninguém nunca saberia quem é esse infeliz”.

 

O presidente da Fundação Palmares usou suas redes sociais para responder na mesma moeda: “O brasileiro é, majoritariamente, conservador, e nunca leu Olavo de Carvalho. Nem assistiu ao Terça Livre. Meu conservadorismo deriva, unicamente, da educação que recebi dos meus pais. Quem fala de ‘carguinho’ sofre de inveja e interesse contrariado. É oportunista fracassado”, atacou Sérgio Camargo.

 

Camargo tem sido duramente atacado nas redes por bolsonaristas-olavistas que ficaram incomodados com suas críticas ao guru. Ele escolheu mensagem de Allan dos Santos para responder de modo geral às cobranças que vem sofrendo. Leia a discussão:

 

Mensagem no Twitter expõe briga entre Sérgio Camargo e Olavo de Carvalho

 

“Companheiro é termo de esquerda”

 

A mais recente desavença entre bolsonaristas ocorreu entre a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) e os irmãos Weintraub. Ela levou um fora público do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e do irmão dele, Arthur Weintraub, sobre uma possível chapa para as eleições de São Paulo no ano que vem.

 

Pelo Twitter, a parlamentar provocou o ex-integrante da Esplanada dos Ministérios sobre suposta declaração de que ele a enfrentaria nas eleições de 2022, o que desagradou os irmãos que apoiam o governo de Jair Bolsonaro (PL).

 

“@AbrahamWeint Abraham, li na Oeste que você disse ser meu adversário e de Tarcísio! O que é isso, companheiro? Bora reunir todos na mesma sigla! Tarcisio – Governador; Angela Gandra – Vice; Janaina – Senadora, Abraham líder de uma super bancada de federais e Arthur de estaduais”, sugeriu.

 

Pouco tempo depois, Abraham e Arthur refutaram qualquer possibilidade da chapa ventilada pela advogada.

 

“Primeiro, não sou seu companheiro. Aliás, isso é termo da esquerda! Quando era de seu interesse, você descobriu meu telefone e me ligou (não fui eu que te procurei). Agora twitta sobre sua decisão, querendo se impor. Achei sua postura muito falsa e interesseira”, escreveu o ex-ministro.

 

Confira o post:

 

 

Ativistas abandonados

 

Em novembro, Allan dos Santos já alfinetava integrantes do governo que apoia. Em áudio ao qual a coluna Janela Indiscreta do Metrópoles teve acesso, ele afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é “mal assessorado” e culpou parte da ala militar que integra a Esplanada dos Ministérios pelos erros estratégicos cometidos pelo governo.

 

O dono do site Terça Livre disse que órgãos, como a Polícia Federal (PF), estão recheados de “comunistas” e que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, não teria alta informação e alta cultura.

 

 

Preso após ficar conhecido como um dos principais líderes e organizadores das manifestações antidemocráticas e golpistas do último 7 de Setembro, Zé Trovão também foi criticado por apoiadores de Bolsonaro. Defensores do presidente levantaram suspeita sobre as verdadeiras intenções do líder emergente da militância bolsonarista, Marcos Antônio Pereira Gomes e o acusaram de “querer de aparecer”.

 

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Zé Trovão está preso desde o fim de outubro, após uma ordem de prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, por incitar violência e atos antidemocráticos.

 

Fonte: Metrópoles

 

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