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Qualidade de Vida
24/08/2023

O churrasco do fim de semana faz mal para a saúde?

Foto: Reprodução

A carne vermelha é alvo de muitos questionamentos sobre seus benefícios e malefícios à saúde, principalmente no que se refere ao desenvolvimento de doenças a longo prazo. Do churrasco do fim de semana à carne moída na marmita, especialistas apontam que, para fazer bem à saúde, a carne deve estar na dieta com determinados requisitos.

 

O grupo de carnes vermelhas diz respeito à todas provenientes de mamíferos e, assim, inclui os tipos: bovina, suína, de cordeiro, de veado, de bode, entre outros.

 

CONSUMO DE CARNE NO BRASIL 

 

Em 2021, o consumo de carne no Brasil teve o menor nível registrado desde 1996, início da série histórica segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em setembro daquele ano, o Datafolha divulgou que a carne sumiu do prato de 67% dos brasileiros.

 

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A carne vermelha, alimento essencial no churrasco e muito presente na dieta brasileira, acumulou alta de quase 70% durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A crise refletiu diretamente no consumo do ovo, alternativa de proteína nas refeições, que bateu recorde no mesmo período.

 

Uma das promessas da campanha de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022, a redução no preço das carnes, de fato aconteceu. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o preço do produto caiu 3,87% de janeiro a junho, incentivado pela queda da soja e do milho.

 

O QUE DIZ O ESTUDO?


Um estudo realizado pelo Instituto de Atividade Física e Nutrição da Universidade de Deakin, na Austrália, buscou responder algumas das dúvidas sobre a carne vermelha. A criação do animal e como a carne foi produzida são fatores de impacto direto na qualidade nutricional do produto.

 

Carnes de animais alimentados por grãos são as mais presentes nos mercados. Esses animais alimentam-se de grama no início de suas vidas e, então, recebem refeições de grãos;

 

Carnes de animais alimentados por grama são mais caras pelo custo de produção, uma vez que os animais são criados em pastos. Elas são consideradas mais saudáveis pois tendem a ter maiores porções de gordura insaturada, que eleva os níveis de "colesterol bom" (HDL) e diminui os de "colesterol ruim" (LDL) na circulação sanguínea;

 

Carnes orgânicas são as mais caras nos mercados devido aos parâmetros de produção – proibido o uso de pesticidas sintéticos, hormônios e antibióticos;

 

Carnes processadas são curadas, defumadas e salgadas com uso de aditivos químicos. Neste grupo está a salsicha, linguiça, bacon e presunto, por exemplo.

 

As carnes vermelhas contêm nutrientes benéficos à saúde do corpo humano, como as proteínas, vitamina B12, ferro e zinco – os últimos dois elementos são encontrados mais em carnes do que em plantas.

 

A gordura saturada é bastante presente nas carnes, com cerca de 1% a 25% da massa a depender do corte. As que têm menor quantidade de gordura costumam apresentar porcentagem reduzida de gordura saturada, porém, a criação do animal e o modo de produção da carne também influenciam essa variação.

 

As carnes processadas têm altos níveis de gordura saturada, sódio e conservantes, além de aditivos para realçar o sabor e o odor, de modo a atrair o consumidor.

 

A CARNE FAZ MAL À SAÚDE?


Pesquisas mostram que o consumo frequente de carne pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardíacas e tipos de câncer, embora sejam realizadas em caráter de observação.

 

A carne vermelha não é um fator que aumenta esse risco, mas o tipo de carne consumida tem consequências diferentes na saúde. Pesquisa mostra que a cada 50g de carne processada ingeridos por dia, o risco de doenças cardiovasculares aumenta em 26% e a chance de desenvolvimento de diabetes tipo 2 — hiperglicemia crônica devido à resistência à insulina — cresce em 44%.

 

Quanto ao câncer, a ingestão de 50g de carne vermelha e o consumo de 25g de carne processada aumentam o risco de câncer no colo em proporções semelhantes: 19% e 18%, respectivamente.

 

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O tipo de preparo também afeta a saúde humana, tendo em vista que o churrasco na brasa, por exemplo, agrega partículas de carvão na carne e gera fumaça de combustão, o que aumenta os riscos de câncer no pulmão.  

 

Fonte:Revista Fórum

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