Você deve saber que o consumo e a quantidade de proteínas são importantes, mas será que a qualidade também importa? Vamos descobrir!
A qualidade da proteína considera fatores que influenciam a magnitude da digestão, absorção e a velocidade com que podemos produzir novas proteínas (taxa de síntese proteica), sejam elas musculares ou qualquer outra proteína presente em nosso corpo.Após a ingestão, as proteínas devem ser digeridas em aminoácidos, que são absorvidos e posteriormente entregues aos tecidos para síntese proteica.
Existem 9 aminoácidos essenciais (EAAs) que devem ser obtidos na dieta em quantidades suficientes para estimular a síntese proteica. Eles são essenciais porque o corpo não consegue produzi-los e um dos mais importantes é a leucina, pois atua tanto como um alicerce para a formação de novas proteínas do músculo esquelético, mas também como um sinal para que a síntese proteica seja estimulada.
Desta forma, proteínas de alta qualidade são aquelas que fornecem todos os 9 EAAs em quantidades suficientes, apresentam bom teor de leucina e são facilmente digeridas e absorvidas pela circulação. Conforme mencionado num blog anterior, geralmente pensa-se que as proteínas de origem animal são superiores às fontes de origem vegetal em termos de qualidade proteica. No entanto, existem proteínas vegetais de excelentes qualidades e hoje existem diversos suplementos proteicos feitos com proteínas vegetais isoladas.
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A quantidade de proteína consumida ao longo do dia importa e o fracionamento pode ser interessante também. Assim, o consumo de 3 a 4 refeições ricas em proteínas contribui para a adequação proteica diária. Mas vale observar, que para indivíduos que necessitam permanecer longos períodos em jejum, é válido consumir 2 refeições proteicas com maior teor de proteína consumida.
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Existem também outros aspectos que contribuem para a absorção de proteínas, por exemplo, a matriz alimentar (que são os constituintes que compõem um alimento, incluindo água, fibra, oxalatos, fitatos) pode melhorar ou prejudicar a absorção de proteínas. Portanto, a qualidade proteica dos alimentos integrais é discutível, por conta da maior quantidade de fibras presentes. Esses alimentos são ótimos e isso não significa que devemos parar de consumi-los, mas tem uma taxa de aproveitamento proteico mais modesta.A qualidade considera o conteúdo de EAA, o conteúdo de leucina e a digestão/absorção de uma fonte de proteína. Esses fatores influenciam a resposta imediata à síntese proteica em nosso corpo.
Fonte: Revista Veja