03 de Maio de 2024 - Ano 10
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16/01/2022

O que fazer quando crianças têm febre depois de tomar vacina da Covid?

Foto: Reprodução

Com o início da campanha de vacinação infantil contra a Covid-19, crianças de todo o Brasil com idades entre 5 e 11 anos devem receber a primeira dose do imunizante contra o coronavírus nas próximas semanas. A fórmula é nova, e tem levantado dúvidas entre os pais e responsáveis: porém, o processo é semelhante ao de outras vacinas e a aplicação é considerada segura e eficaz para a faixa etária.

 

Após receber a injeção, algumas crianças podem desenvolver reações adversas leves, comuns a qualquer imunizante. Febre baixa, dor no local da agulhada ou um pouco de dificuldade para fazer atividades com o braço onde a vacina foi aplicada são esperadas por até 48 horas.

 

A infectologista Joana D’arc Gonçalves, mestre em medicina tropical pela Universidade de Brasília (UnB), esclarece que, de forma geral, não é indicado tomar medicamentos para aliviar os efeitos colaterais pós-vacina.

 

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Segundo Joana, o uso de antitérmico, como o paracetamol, pode afetar a resposta imunológica do organismo, com prejuízos na produção de anticorpos. A recomendação é observar a temperatura da criança e acompanhar a evolução dela.

 

“Febre de até 37,5º C é considerada normal, sem a necessidade do uso de antitérmicos. O ideal é fazer essa observação e, se houver alguma dúvida, procurar um médico para verificar a necessidade da utilização de algum fármaco ou não”, afirma a médica.

 

A infectologista garante que a elevação da temperatura é normal, e se trata de uma reação natural do organismo à produção de imunidade.

 

Atenção para outras causas

 

A médica destaca que casos de febre mais alta e presença de outras reações adversas no período próximo à vacinação podem indicar também sintomas de outras doenças que, até então, não haviam se manifestado.

 

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“Pode ser que ela (a criança) já estava incubando outra doença e, neste caso, precisa ser avaliada pelo pediatra para analisar outro foco de infecção, até para a gente não confundir algumas doenças com reação à vacina”, pondera Joana. 

 

Fonte: Metrópoles

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