Pesquisadores descobriram recentemente um novo objeto interestelar, o Oumuamua, que pode ter trazido vida para a Terra.
Em outubro de 2017, os astrônomos detectaram um enigma chamado Oumuamua, que posteriormente, ele se revelou ser um objeto interestelar, e desencadeou um debate científico que ainda está em andamento.A certeza compartilhada pelos cientistas é que Oumuamua não estava sozinho. Visitantes frequentes no Sistema Solar, alguns colidindo com a Terra, inspiraram um estudo sobre as implicações dos objetos interestelares na Teoria da Panspermia.
O estudo, submetido ao ArXiv e em análise pela American Astronomical Society, liderado por David Cao da Thomas Jefferson High School, levanta a possibilidade de esses objetos interestelares trazerem ingredientes vitais para a vida na Terra ao longo de bilhões de anos.
Explorando a Teoria da Panspermia, que propõe que objetos interestelares introduziram vida na Terra, os cientistas modelaram a frequência desses objetos passando pelo Sistema Solar, investigando colisões anteriores à evidência fossilizada da vida na Terra, a massa necessária para transportar extremófilos e a plausibilidade da teoria.
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Os resultados indicam uma probabilidade baixa, cerca de 0,001%, de a vida na Terra ter originado de objetos interestelares. No entanto, ao considerar a vastidão de planetas habitáveis na Via Láctea, entre 104 e 105 mundos podem abrigar vida.Recuperar e estudar objetos interestelares é um desafio devido às grandes distâncias envolvidas no espaço interestelar.
No entanto, os astrônomos podem estudá-los remotamente usando telescópios e instrumentos específicos.Inicialmente, a equipe usou telescópios espaciais avançados, como o James Webb, que estão fora da atmosfera, para ter uma visão mais clara. Além disso, dispositivos terrestres complementam essa visualização, distorcendo a luz que vem do espaço.
(Foto: Reprodução)
Em seguida, os pesquisadores analisaram o espectro da luz emitida ou refletida pelo objeto, para obter informações sobre sua composição química, temperatura, densidade e outras características.Observando a posição do objeto ao longo do tempo, os astrônomos podem calcular sua trajetória orbital e determinar se ele está realmente se movendo em uma órbita interestelar.
Ainda, para continuar com o projeto, espera-se que usem modelos computacionais do Oumuamua para simular o comportamento, entendendo mais sobre sua origem e como se relaciona com a teoria da vida na Terra.Será necessário ter observações contínuas para acompanhar as mudanças no Oumuamua ao longo do tempo e coletar dados adicionais que possam fornecer insights sobre sua natureza.
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Embora essas etapas sejam as mais esperadas, a pesquisa pode tomar outros rumos, conforme descobrir novos detalhes. Seja como for, os pesquisadores estão animados de ter um novo objeto interestelar para analisar e complementar as teorias de vida na Terra.
Fonte: Fatos Descohecidos