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31/08/2021

Olfato pode estimular as pessoas a melhorar a dieta, diz estudo

Foto: Reprodução

De acordo com uma pesquisa feita com 30 participantes na Northwestern University, o olfato humano pode direcionar os indivíduos a ter uma dieta mais equilibrada. O estudo foi publicado na revista científica PLOS Biology na última quinta-feira (26/8).

 

Os participantes fizeram um jejum de seis horas e passaram por um exame de ressonância magnética enquanto eram expostos a dois tipos de cheiro: pizza misturada com pinho ou enroladinho de canela com cedro. Os indivíduos precisavam determinar qual odor era predominante em 10 amostras com várias proporções de odores.

 

Após o teste, eles puderam se alimentar com pizza ou enroladinho de canela até se sentirem completamente satisfeitos. Depois da refeição, eles voltaram para repetir o exame.

 

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Eles conseguiram identificar o cheiro predominante quando a diferença era mais pronunciada, mas quando a proporção era mais próxima, a tendência era sentir o outro cheiro com mais força.

 

Por exemplo, um dos participantes, ainda em jejum, identificou o cheiro de pizza como predominante em uma amostra que dividia os dois odores em 50%. Após a refeição, ele só conseguiu sentir o odor da pizza quando a proporção era de mais de 80%.

 

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Os cientistas acreditam que esta é uma ferramenta evolutiva para garantir que os seres humanos tenham uma dieta mais variada. Uma vez que se comeu muito da mesma coisa, o cheiro se tornaria menos pronunciado para incentivar a pessoa a procurar outro tipo de comida.

 

Um estudo de 2019 mostra que a percepção de odor pode mudar dependendo da situação. Uma pessoa em privação de sono, por exemplo, sente o cheiro de comidas com alto valor energético com mais clareza.

 

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Fotos: Reprodução

 

Os pesquisadores da Northwestern University dizem que o estudo ainda é preliminar, e a ressonância magnética é limitada, não sendo capaz de medir a atividade neural ativada pelo odor para entender se a mudança na percepção acontece no cérebro.

 

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Agora os cientistas pretendem descobrir como a informação é usada pelo cérebro para fazer decisões sobre a alimentação. 

 

Fonte: Metrópoles

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