Policiais do Amazonas e do Ceará cumpriram os mandados de prisão e busca e apreensão
A Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos, da Polícia Civil do Amazonas, realizou nesta terça-feira, 6, a “Operação Injustiça Criminal” para desmantelar uma quadrilha formada no Ceará que aplicava golpes no Amazonas e em outros estados brasileiros.
Cinco pessoas foram presas em Fortaleza, Caucaia e Maracanaú e de acordo com informações divulgadas após o encerramento da operação os suspeitos se passavam por desembargadores para aplicar golpes de estelionato, com a promessa de liberação de alvarás judiciais.
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Cinco mandados de prisão foram cumpridos e os alvos localizados foram identificados como Francisco Marcelo Loureiro, de 32 anos; Francisco Marcos Tomé de Souza, 35; Manuel Paiva da Silva Junior, 58; Ricardo da Silva Júnior, 26; e Vanessa de Oliveira Nogueira, 33.
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Foram expedidos pela Justiça 20 mandados, sendo dez de prisão e dez de busca e apreensão e a ação ocorreu em diversas cidades situadas no estado do Ceará e foi desencadeada em conjunto com a Polícia Civil do Ceará (PC-CE), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM).
Na divulgação de detalhes da “Operação Injustiça Criminal” o delegado Denis Pinho disse que a Polícia Civil do Amazonas tomou conhecimento de que estelionatários com escritório criminoso situado no Ceará estavam se passando por desembargadores que atuam no Amazonas, Acre, Pernambuco e outros estados, para aplicar golpes em diversas vítimas.
Delegado Dênis Pinho revelou detalhes da operação
que prendem os falsos desembargadores no Estado
do Ceará (Fotos: Divulgação)
O delegado titular da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos investigava esta quadrilha há mais de quatro meses e descobriu que os integrantes convenciam as pessoas de que precisavam recolher algumas taxas nos valores de R$ 4 mil a R$ 15 mil, referentes à liberação de alvarás judiciais, em nome de pessoas que tinham ações tramitando na Justiça.
As vítimas depositavam o dinheiro, acreditando que se tratavam de desembargadores de tribunais Judiciários desses Estados estavam enviando os valores para a Justiça. De acordo com o delegado Pinho, os presos Francisco Marcelo, Francisco Marcos, Manuel Paiva, Ricardo da Silva e Vanessa de Oliveira, responderão por estelionato.
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