*Por Lúcio Carril - Já se passaram muitos anos e continuo insistindo na vida. Descobri um jeito de viver: lutar.
Não me acovardei. Não me venci pelo medo. As ameaças sempre serão muitas, mas nunca me farão recuar. Já não tenho mais tempo para voltar atrás. O tempo que me resta é para avançar.
Se não der, não será por omissão, mas pelo tempo que não deu.
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Vou pra cima.
O sentimento de revolta alimenta minha consciência.
Se sofro, luto.
Se choro, luto.
Se amo, não vou parar de lutar.
É assim que será.
Os fascistas não terão sossego. Vamos derrotá-lo com a força da democracia e da participação popular.
O Brasil afunda perversamente. Mais gente passando fome, morando na rua, sofrendo com o abandono. É duro ver isso. Dói.
Mas minha dor me faz mais humano, mais solidário. Não me imobiliza. Da dor de quem sofre faço a luta contra quem causa a dor.
2022 é um ano decisivo para nosso povo. Se continuar, o sofrimento aumentará. Se mudar para melhor, a esperança virá junto. Trata-se de uma escolha. Um movimento errado e não haverá mais tempo claro, só escuridão.
Já não temos como esperar. O amanhã é hoje.
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*Lúcio Carril é sociólogo, ex-secretário executivo da Secretaria de Política Fundiária do Estado do Amazonas, ex-delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário e especialista em gestão e políticas públicas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.