01 de Junho de 2024 - Ano 10
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Internacional
20/06/2022

Os desafios de Gustavo Petro, primeiro presidente de esquerda eleito na Colômbia

Foto: Reprodução

Ex-prefeito de Bogotá e ex-senador quer reformas por país mais igualitário e diz que buscará acordo nacional com as diferentes linhas políticas do país.

O presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, da coalizão Pacto Histórico, terá desafios políticos, econômicos e sociais a partir de sua posse no dia sete de agosto. Ele foi eleito, neste domingo (19), com 50,44% dos votos no segundo turno da eleição presidencial.

 

A esquerda e centro-esquerda se uniram, pela primeira vez, para que Petro, que era candidato à Presidência pela terceira vez, chegasse ao palácio presidencial.

 

Segundo analistas, o ineditismo da derrota da direita no país marca uma guinada política na Colômbia, iniciada com os protestos de 2019 e 2020.

 

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O outro candidato, o empresário do setor da construção Rodolfo Hernández, da Liga de Governantes Anticorrupção, recebeu 47,3% dos votos.

 

No seu discurso da vitória, o presidente eleito ratificou sua proposta de realizar um acordo nacional com as diferentes linhas políticas do país, incluindo a extrema direita.

 

Petro convidou os eleitores de Hernández para que o visitem na Presidência, chamada de 'Casa de Nariño' (leia-se Casa de Narinho).

 

"Fazer a paz na Colômbia significa que os mais de dez milhões de eleitores de Hernández são bem-vindos. Não vamos trabalhar destruindo o opositor. Todos serão 'benvindos' para dialogar no palácio presidencial", disse Petro.


Seus eleitores reagiram gritando: "Não à guerra".

 

Ele entende que somente através "do diálogo, do amor e sem ódio e vingança" será possível realizar as reformas necessárias para que o país seja mais igualitário e inclua também os indígenas, os afrodescendentes (como sua vice-presidente, Francia Márquez) e os que foram e são vítimas da violência.

 

O professor colombiano de políticas públicas e internacionais da Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, José Antonio Ocampo, acredita que este "acordo nacional" é decisivo.

 

"Esperamos e devemos apoiar o acordo nacional (que Petro propôs). O acordo é essencial para que sejam superadas as profundas divisões sociais e regionais dos últimos anos e deste processo eleitoral colombiano".

 

REFORMA AGRÁRIA E SEM PETRÓLEO 


Petro pretende implementar a reforma agrária, desacelerar a produção de petróleo e de carvão e ampliar as energias limpas.

 

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Suas ideias contam com respaldo dos seus simpatizantes, mas também com a rejeição do setor empresarial (e petroleiro) que associa suas iniciativas "à cartilha da esquerda dos anos setenta", como disse um deles. 

 

Fonte: G1

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