Em entrevista ao podcast O Assunto, especialistas explicam como funciona o supressor de apetite que promete a perda de até 17% da massa corporal em um ano.
Nova aposta de emagrecimento entre famosos e anônimos, o uso de medicamentos injetáveis a base de semaglutida, usada para tratar diabetes tipo 2, tem se tornado cada vez mais comum no Brasil.
A droga — vendida sob os nomes comerciais de Wegovy, Ozempic e Rybelsus — funciona como um supressor de apetite e promete a perda de até 17% da massa corporal em um ano. Mas se administrada incorretamente, a semaglutida pode levar ao chamado "reganho" de peso.
Isso acontece porque o emagrecimento rápido geralmente está associado à perda de massa muscular, em vez de gordura. É o que explica a nutricionista Sophie Deram, pesquisadora da neurociência do comportamento alimentar e coordenadora do projeto sobre genética dos transtornos alimentares do Instituto de Psiquiatria da USP.
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Segundo a nutricionista, a restrição de apetite causada pelos emagrecedores também pode desencadear comportamentos compulsivos.
Fonte: G1