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09/04/2021

Pacheco critica negacionismo de Bolsonaro e diz à jornal que não moverá 1 milímetro para atrapalhar a CPI

Foto: Reprodução

Presidente do Senado ainda criticou o discurso negacionista do presidente Jair Bolsonaro

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que não vai "trabalhar um milímetro" para frear o avanço da CPI da Covid-19 , que teve sua abertura determinada por decisão monocrática do ministro Luís Roberto Barros , do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (8).

 

"Uma vez instalada, vou permitir todas as condições que funcione bem e chegue as conclusões necessárias. Aliás, é muito importante que ela cumpra sua finalidade na apuração de responsabilidades"?, afirmou Pacheco em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo .

 

"Eu afirmo com toda a lisura, com toda a transparência, com toda a decência que é algo próprio do meu caráter: não vou trabalhar um milímetro para mitigar a CPI nem para que não seja instalada nem para que não funcione. Eu considero que a decisão judicial deve ser cumprida", disse o presidente do Senado.?

 

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Pacheco ainda comentou sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na forma de lidar com a pandemia e disse que ele "não contribui" com seu discurso negacionista. "Para bom entendedor, um pingo é letra. Quando ele [Bolsonaro] prega qualquer tipo de negacionismo, eu vou criticar o negacionismo e consequentemente estou criticando a fala dele."


Pacheco nega que o Congresso esteja sendo omisso em relação à atuação do governo Bolsonaro na pandemia e aponta o que considera "erros praticados até agora". Entre os problemas citados pelo presidente do Senado estão o atraso na vacinação, a demora na compra de vacinas e a falta de planejamento para a aquisição de leitos de UTI um ano atrás.

 

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"Podíamos ter hoje uma condição melhor de atendimento, inclusive através dos hospitais de campanha. Podíamos ter nos preparado com a produção de oxigênio, com o estabelecimento de uma rede de distribuição mais eficiente para atingir toda a população que esteja internada. E podíamos ter feito uma política externa melhor para garantir de maneira mais rápida os insumos da vacina e os medicamentos necessários", afirmou.

 

Fonte: IG

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