*Por Xico Nery, correspodente do "PORTAL DO ZACARIAS" no interior do Amazonas - Comunitários do vilarejo Curuquetê, parte integrante da Reserva Extrativista Ituxi, no Sul de Lábrea, apelaram nesta sexta-feira (06.01) ao Ministério Público Federal (MPF-AM) para que interceda junto à Prefeitura a fim de readequá-la às condições do prédio de uma verdadeira escola.
Segundo moradores, “não estamos acreditando no que vemos por aqui”. Fora do padrão de construção exigido pelo Ministério da Educação (MEC), a escola da Comunidade do Curuquetê, na divisa de Lábrea com distritos de Porto Velho (RO), continua sendo motivo de pesadas críticas por alunos, pais e professores.
Construída numa área de menos de 200 metros quadrados, toda em madeira, nos moldes de um barracão semelhante aos que armazenavam borracha (Látex da Amazônia), o prédio não dispõe de salas arejadas nem espaçosas. A obra, com madeira tirada da floresta, segundo comunitários, “economizou dinheiro que veio para a obra” - que no projeto original seria em alvenaria.
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Nesta sexta-feira (06), a Reportagem não encontrou o secretário Jesus Batista (MDB), da Educação, para que apresentasse o projeto original da escola. Ele não foi encontrado na SEMED, em Lábrea. Segundo seguranças, “o expediente dele, hoje, terminou às 10h30”.
Relatos de pais de alunos e professores atestam que as salas não são climatizadas, e muito quentes não oferecem o mínimo de conforto. “Todos nos acotovelamos entre si em meio a um cercadinho”, desabafaram alunos e professores.
Sob o governo de Gean Campos Barros (MDB), as escolas ao longo dos rios Curuquetê, Ituxi e Médio Purus, de acordo com a Associação de Professores, “deixam a desejar e estão fora do padrão exigido pelo Ministério da Educação”.
Nas comunidades do rio Curuquetê não seria diferente, dizem pais de alunos que ameaçam tomar o ônibus escolar e comandar uma grande caravana numa marcha para instar a Procuradoria da República, em Manaus, a fim de o órgão faça valer o direito de termos educação de qualidade”.
O descaso da Prefeitura, através da gestão do secretário Jesus Batista, chegou ao ponto de a cobertura ameaçar cair sobre a cabeça de alunos e professores. As telhas foram postas em espaços alargados, além dos ambientes inadequados para a cantina, sala de professores e a guarda de material e equipamentos durante o inverno.
- Aqui, falta salas de aulas para todos os alunos, ainda, fora da escola, se queixam os comunitários muito indignados.
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Ao final do desabafo feito diretamente da comunidade ao “PORTAL DO ZACARIAS”, pais de alunos e moradores da Reserva Extrativista Ituxi e do entorno, classificam a obra (da escola) como de baixa qualidade e que não gera expectativa nenhuma de estímulo para que alunos permaneçam na escola.
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