Jogo contra Mirassol também deve ser na Arena Barueri, porque regulamento determina definição de mando com dez dias de antecedência; Verdão treinará no estádio para testar gramado
Em meio à polêmica do Allianz Parque, o Palmeiras solicitou à Federação Paulista a mudança do clássico com o Corinthians, no dia 18 de fevereiro, para a Arena Barueri, e ainda deve enfrentar o Mirassol, dia 24, no mesmo estádio - apesar do prazo de entrega estipulado pela WTorre e Soccer Grass.
O clube ainda não formalizou a mudança no caso do Mirassol, mas entende que deve ser o cenário provável porque o Regulamento Geral da FPF estabelece que as equipes precisam definir o mando com dez dias de antecedência e, com isso, não haveria tempo hábil para aprovação.
O campo do Allianz Parque precisaria estar pronto, aprovado pelo Palmeiras e pelos órgãos competentes até o dia 14 de fevereiro para cumprir o prazo. A previsão da WTorre e Soccer Grass, contudo, é de terminar o procedimento somente seis dias depois, em 20 de fevereiro.
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Além dos prazos da Federação, o Palmeiras ainda pediu para treinar no campo do Allianz antes de aceitar voltar. Quer testá-lo ao fim da manutenção e ouvir os próprios atletas, que relataram insegurança em janeiro e foram decisivos para o veto ao estádio.
A POLÊMICA DO ALLIANZ PARQUE
O Allianz Parque está interditado pela Federação Paulista desde o dia 2 de fevereiro por falta de condições do gramado.
Antes disso, no entanto, desde 28 de janeiro, o Palmeiras se recusou a utilizar o estádio, sob críticas dos atletas e do técnico Abel Ferreira, enquanto não houvesse a "manutenção adequada" do campo sintético. Não se trata, portanto, de um pedido de mudança por grama natural.
O problema no Allianz está principalmente no composto termoplástico utilizado no campo. O material serve para diminuir o impacto e o aumento da temperatura do piso, mas derreteu e transformou-se em uma massa que gruda na chuteira dos jogadores.
A grama fica "amassada", podendo causar escorregões e, consequentemente, lesões.
Após as críticas, um laudo técnico solicitado pela WTorre - que administra o estádio - apontou que o termoplástico não suporta as altas temperaturas de São Paulo e indicou a troca do material.
Com isso, a empresa e a Soccer Grass optaram pela substituição do produto por cortiça, que é o composto utilizado atualmente pelo Botafogo no Nilton Santos. E a Soccer iniciou os contatos com o fabricante para esta troca.
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Neste processo, o Palmeiras rescindiu contrato com a Soccer Grass, que também instalou e cuidava do gramado da Academia de Futebol. Essa rescisão, contudo, não muda o cenário para o Allianz, porque no caso do estádio o contrato da Soccer é direto com a WTorre.
Fonte: GE