06 de Maio de 2024 - Ano 10
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19/06/2022

Parada LGBT+ teve espaço para protesto, pegação e muita música

Foto: Reprodução

Parada LGBT+

Há anos, debates sobre a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tomam conta das redes e dos movimentos sociais e a 26ª edição, apresentada por Terra e Smirnoff, mostrou que, para além das discussões, é possível curtir o evento e celebrar o orgulho de formas muito distintas. Segundo a organização, 4 milhões de pessoas compareceram à Avenida Paulista para celebrar a diversidade neste domingo, 19.

 

O clima geral da Parada, que teve início ao meio-dia, foi de esperança e alegria, com espaço para protestos, paquera, emoção e muita música.

 

Todos os 19 trios, que começaram a andar por volta das 14h, contavam com atrações e reuniam públicos que aguardavam por seus artistas preferidos. Pelo menos uma dezena de vezes foi possível ouvir alguém perguntando aos produtores que acompanhavam os carros qual era o número do trio, em uma busca para se localizar e encontrar o espetáculo que se preparava para curtir. Com carros patrocinados e anúncio das atrações com antecedência, o público pôde ver de pertinho ídolos como Liniker, Luiza Sonza, Pabllo Vittar, Ludmilla, Tiago Abravanel, Danna Lisboa, Filipe Catto e muito mais.

 

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E foi durante a saída dos trios que a tarde cinzenta ganhou seus momentos solares. Para a surpresa de poucos, quem arrastou multidão foram as divas pop, Luisa Sonza, Ludmilla e Pabllo Vittar, que integraram os carros 14, 15 e 19, respectivamente.

 

Luiza aproveitou o momento para falar sobre ser a primeira vez que participou do evento como uma pessoa assumidamente bissexual. “E eu estou feliz pra caralho, pra caralho, porque é o primeiro ano que eu estou aqui e a galera sabe que eu pego umas minas também“, afirmou, entre os hits “Garupa”, “Braba” e “Modo Turbo”.

 

Bem exuberante, Luísa Sonza se apresenta pela primeira vez na Parada do  Orgulho LGBT

 

Já Ludmilla cantou, entre outros sucessos, “Deixa de Onda”, “Favela Chegou”, “Cheguei”, e claro, "Maldivas", ao lado da esposa Brunna Gonçalves, para quem a canção foi feita. Como convidadas, a cantora convidou Pepita, com quem cantou "Verdinha" e a web celebridade Inês Brasil, que se empolgou e fez um topless.

 

Ludmilla canta e anima público durante a Parada LGBTQIA+ de SP | Yeah!  Notícias

 

Nem o som abafado e um objeto ainda não identificado jogado pela plateria impediu o sucesso da apresentação de Pabllo Vittar, que encerrou o evento no último trio. Cantando hits como "Disk me", "Seu Crime" e "Rajadão", a cantora também puxou o seu já tradicional "Fora Bolsonaro", fazendo coro com parte do público que estava no evento se posicionando politicamente.

 

Destaque também para cantora Majur, que emocionou o público e sacudiu a Parada quando ela já virava a Consolação entoando a canção "AmarElo" e o refrão sampleado de "Sujeito de Sorte" do Belchior": "Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro", bradavam todos à plenos pulmões. A frase, coincidentemente, também encerrou a transmissão ao vivo que o Terra fez da parada, repetira, aos prantos, pela drag queen Ikaro Kadoshi.

 

Público levou cartazes e faixas para celebração com tom político


Encorajados pelo tema "Vote com Orgulho - Por uma Política que Representa", muitas pessoas empunhavam cartazes e ostentavam adesivos, o mais comum trazia a mensagem "Bolsonaro Nunca Mais", além de bandeiras estampadas com o rosto do pré-candidato à presidência da república, Luiz Inácio Lula da Silva e de Marielle Franco.

 

A atual secretária de Relações Internacionais da cidade Marta Suplicy também teceu críticas ao atual governo, mas de forma mais velada. "Não é um momento qualquer da nossa história. Nós estamos num retrocesso civilizatório. Tudo o que faz com que tenhamos respeito uns com os outros é o que estamos perdendo nesses anos", afirmou.

 

Famílias diversas tomaram à ruas neste domingo (19)

Fotos: Reprodução

 

Já o Coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, foi mais direto, "Espero que seja o último ano da Parada com um genocida do poder, que a gente vai arrancar do Palácio do Planalto". A deputada estadual Erica Malunguinho (Psol) não se intimidou, mesmo diante das ameaças de morte que recebeu ao longo da semana, e participou do evento.

 

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O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), diferentemente de seus antecessores nos últimos 20 anos, não participou do evento. No período, apenas João Dória não esteve presente em um dos anos de seu mandato, porém, enviou o então vice, Bruno Covas, como representante.  

 

Fonte: Terra

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