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26/06/2022

Paul Alexander: o último homem vivendo com pulmão de ferro

Foto: Reprodução

Para os EUA, 1952 foi um ano desesperador em função da explosão no número de casos de poliomielite. Os registros apontam cerca de 60 mil casos registrados por todo o país naquela época.

 

Para Paul Alexander, um menino de apenas seis anos, a infecção se manifestou com febre alta e dores no corpo. Mas não demorou muito para o garoto perder a capacidade de andar, engolir e, por fim, respirar.

 

A solução encontrada pelos médicos foi submeter Paul a uma traqueostomia e o colocar em um pulmão de ferro — uma espécie de tanque selado usado para tratar pacientes afetados pela pólio com dificuldades de respirar sozinhos.

 

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Para estimular a respiração dos pacientes, esses aparelhos variavam a pressão do ar para comprimir e expandir o tórax. Boa parte das crianças com pólio precisavam passar algumas semanas dentro desses aparelhos enquanto tentavam se recuperar da doença. No entanto, Paul Alexander nunca pode se ver livre dos seus pulmões de ferro.

 

(Fonte: Museu Nacional de História Americana do Smithsonian/Reprodução)

 

Os médicos acreditavam que o menino não viveria por muito tempo. Com o corpo paralisado do pescoço para baixo e sem conseguir respirar fora do aparelho, o hospital autorizou que sua família o levasse com o equipamento para casa para que pudessem passar o último Natal juntos.

 

A VIDA COM O PULMÃO DE FERRO

 

(Fonte: Monica Verma/Twitter)

 

A questão é que os anos foram passando e Paul continuava vivo. Mesmo quando ventiladores pulmonares mais modernos surgiram, ele continuou com o seu pulmão de ferro. Desde quando era menino, aprendeu algumas técnicas para conseguir respirar e passar períodos cada vez mais longos sem precisar do aparelho.

 

Tempos depois, Paul começou a conseguir respirar e até engolir por horas a fio sem o equipamento. Isso lhe permitiu abandonar o pulmão de ferro para realizar algo que na sua infância seria impensável: fazer faculdade. Chegou até a exercer a profissão quando tinha seus 30 anos.

 

(Fonte: Gizmodo/YouTube)

 

Infelizmente, Paul se viu obrigado a voltar ao companheiro mecânico de longa data novamente e teve que encerrar sua carreira para ser confinado na caixa de metal. Curiosamente, em suas entrevistas ele demonstrava bastante ânimo com a vida e era agradecido ao seu respirador de metal, já que o havia permitido viver e fazer mais coisas do que imaginava.

 

Ele chegou a escrever a sua autobiografia e está trabalhando em uma segunda publicação. Isso mesmo que você pensou: Paul ainda está vivo e tem 74 anos, sendo a última pessoa no mundo que ainda vive em pulmão de ferro.

 

O TERROR DA PÓLIO

 

(Fonte: Dallas News/Reprodução)

Fotos: Reprodução

 

A poliomielite é uma doença que apresenta sintomas iniciais parecidos aos da gripe, mas tem o potencial para afetar a medula espinhal do indivíduo ou o seu cérebro, causando paralisia e, em casos mais graves, levar a morte.

 

A vacina contra a pólio só chegou em 1955. Antes disso, o que tornava essa doença aterrorizante é que não havia como prever quem se recuperaria da infecção com apenas uma dor de cabeça e quem ficaria paralisado por muito tempo.

 

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Os pulmões de ferro foram desenvolvidos para durar, mesmo que as pessoas imaginassem que quem estivesse dentro deles não iria. O aparelho foi inventado em 1928 por Philip Drinker, engenheiro e médico, e por Louis Shaw, fisiologista.

 

Fonte: Mega Curioso

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