06 de Maio de 2024 - Ano 10
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26/04/2024

Pessoas que se consultam com médicas mulheres têm mais chance de sobreviver, diz estudo

Foto: Reprodução/Internet

Pesquisadores apontam que taxa de readmissão em hospitais também é reduzida entre aqueles que escolhem mulheres para cuidar de sua saúde

 Pacientes têm taxas de mortalidade e de readmissão a hospitais menores quando o tratamento acontece por profissionais da saúde que são mulheres, segundo um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

 

Pesquisadores avaliaram quase 800 mil pedidos de pacientes ao Medicare, sistema de seguros de saúde dos Estados Unidos, entre 2016 e 2019. O estudo considerou o número de pessoas que morreram 30 dias após serem examinadas por um médico. A pesquisa foi publicada na revista científica Annals of Internal Medicine.

 

Para pacientes mulheres, quando o tratamento foi realizado por profissionais da saúde do sexo feminino, a taxa de mortalidade foi de 8.15%, enquanto com profissionais de saúde do sexo masculino, a taxa registrada foi de 8.38%.

 

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No caso dos pacientes homens, a diferença foi menor, mas ainda assim favorecem as médicas. A taxa de mortalidade em casos tratados por profissionais da saúde do sexo feminino foi de 10.15%, enquanto que com profissionais homens, a taxa foi de 10.23%.

 

Pesquisadores viram que o mesmo padrão foi identificado nas taxas de readmissão de hospitais. “O que as nossas descobertas indicam é que profissionais de saúde do sexo feminino e do sexo masculino praticam a medicina de forma diferente, e estas diferenças têm um impacto significativo nos resultados de saúde dos pacientes", disse o pesquisador responsável pelo estudo, Dr. Yusuke Tsugawa, a um artigo da UCLA.

 

HIPÓTESES

 

 

O artigo lista três possíveis razões para os resultados. Os pesquisadores sugerem, por exemplo, que médicos do sexo masculino podem subestimar a gravidade da doença de suas pacientes do sexo feminino.

 

Outra hipótese é que as médicas possam se comunicar melhor com suas pacientes, tornando provável que essas pacientes forneçam informações importantes que levem a melhores diagnósticos e tratamentos.

 

Há ainda a possibilidade, segundo os pesquisadores, de pacientes do sexo feminino se sentirem mais confortáveis para receber informações sensíveis, participando de conversas detalhadas com profissionais do sexo feminino.

 

Apesar dos resultados, críticos apontam falhas metodológicas no estudo, segundo o jornal britânico Daily Mail.

 

MAIS PESQUISAS

 

Fotos: Reprodução/Internet

 

O médico responsável pelo estudo sugere que esses tipos de pesquisas na área podem ser benéficas para os pacientes e devem ser continuadas. "Uma melhor compreensão deste tópico poderia levar ao desenvolvimento de intervenções que melhorem efetivamente o atendimento ao paciente”, pontua.

 

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Tsugawa ainda defendeu o fim das disparidades da remuneração dos médicos por causa de gênero. “É importante observar que as médicas prestam cuidados de alta qualidade e, portanto, ter mais médicas beneficia os pacientes do ponto de vista social”, finaliza.

 

Fonte: Terra

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