Europeus têm até este sábado (17/5) para apoiar a iniciativa que visa proibir a terapia de conversão praticada em pessoas LGBTQIA+
Várias personalidades do mundo cultural e político francês, entre eles o ex-premiê Gabriel Attal, pediram apoio a uma petição destinada a proibir a terapia de conversão praticada em pessoas LGBTQIA+ na União Europeia. Até às 16h dessa sexta-feira (16/5), no horário local, haviam sido coletadas mais de um milhão de assinaturas.
Os internautas europeus têm até este sábado (17/5) para apoiar a iniciativa. A partir de um milhão de assinaturas, a Comissão Europeia deve “dar uma resposta pública” à questão, explicou a eurodeputada da esquerda radical francesa Manon Aubry nas redes sociais. Mas o mecanismo não tem efeito vinculativo e a Comissão Europeia não é obrigada a transformar a proposta em lei.
De acordo com a associação internacional ILGA (International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association), a terapia de conversão só é totalmente proibida em oito países da UE: França, Bélgica, Chipre, Alemanha, Malta, Portugal, Espanha e Grécia.
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“Essa petição ‘corajosa’ foi lançada para proibir a terapia de conversão em toda a Europa. Faltam apenas algumas horas para assiná-la”, disse na quinta-feira (15/5) o deputado e ex-premiê francês Gabriel Attal. O ex-chefe do governo sempre falou abertamente sobre sua homossexualidade.
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“A terapia de conversão deve ser proibida em toda a Europa”, defendeu na sexta-feira a cantora belga Angèle, que anunciou ser homossexual em 2020. A petição também recebeu o apoio de políticos de esquerda, como o líder do partido da esquerda radical A França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon.
Fonte: R7