Apesar de ter indiciado o atleta do Flamengo, PF permanece investigação acerca de apostas identificadas na Blaze para o amarelo do jogador
A Polícia Federal (PF), apesar de já ter indiciado o atacante do Flamengo Bruno Henrique, segue com as investigações sobre o esquema de apostas envolvendo o jogador e agora concentra esforços em novas frentes para aprofundar as apurações sobre o cartão amarelo recebido por ele na partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023.
Bruno Henrique foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva, como divulgado com exclusividade pelo Metrópoles.
Os investigadores identificaram que, além das casas de apostas que apontaram concentração superior a 95% das apostas na possibilidade de o atacante receber um cartão amarelo, ao menos outra plataforma — a Blaze — foi utilizada pelo núcleo ligado a Bruno Henrique para realizar apostas com esse objetivo.
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A PF agora concentra as investigações em torno de quatro apostas feitas na Blaze por suspeitos que também foram indiciados no caso. De acordo com a apuração, todos os envolvidos mantêm relações diretas com o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, apontado como o responsável por intermediar as apostas em nome do atleta rubro-negro.
No entanto, a PF afirma enfrentar dificuldades para obter informações completas da Blaze. Até o momento, a empresa forneceu apenas os dados cadastrais dos quatro apostadores sob investigação: Rafaela Cristina Elias Bassan, Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Andryl Sales Nascimento dos Reis.
Enquanto outras plataformas, como Betano, GaleraBet e KTO, repassaram não apenas os dados cadastrais como também valores apostados e ganhos obtidos — porém suspenso sob alegação de violações, a Blaze alegou que não pode fornecer tais informações, amparando-se no Marco Civil da Internet e na Lei de Lavagem de Dinheiro para preservar os dados dos usuários.
A justificativa da empresa, porém, é contestada por investigadores ouvidos pelo Metrópoles, que argumentam que a recusa compromete o avanço das apurações e contraria o entendimento de colaboração com autoridades policiais previsto em lei.
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A reportagem não conseguiu contato com nenhum dos citados nessa matéria. O espaço permanece aberto para manifestações.
Fonte: Metrópoles