Retrato mostra presidente dos Estados Unidos erguendo o punho depois de sobreviver tentativa de assassinato durante comício na Pensilvânia
Uma pintura de uma cena icônica do presidente Donald Trump sobrevivendo a uma tentativa de assassinato na Pensilvânia no ano passado agora está pendurada no Grande Foyer da Casa Branca, depois que um retrato oficial do ex-presidente Barack Obama foi removido do local.
A conta oficial da Casa Branca nas redes sociais publicou uma imagem da pintura de Trump – cuja autenticidade foi confirmada separadamente por duas autoridades à CNN. O retrato de Obama foi transferido para o Grand Foyer, no lugar de um retrato do presidente George W. Bush. O 43º presidente foi levado para se juntar ao pai, George H. W. Bush, em um local próximo.
A imagem dramática de Trump erguendo o punho direito, com sangue respingado no rosto, tornou-se um símbolo de força em sua campanha presidencial. Desde a manhã de sexta-feira (11), ela está pendurada em um dos lugares mais proeminentes da Ala Leste da Casa Branca.
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A tradição da Casa Branca exige que os retratos dos presidentes americanos mais recentes ocupem o lugar mais destacado, na entrada da mansão executiva, visível aos convidados durante eventos oficiais. Um retrato oficial de Trump ainda não foi revelado, mas uma autoridade disse que o presidente queria que este momento de Butler, Pensilvânia, servisse como destaque.
A mudança lembra uma decisão que Trump tomou durante seu primeiro mandato, quando substituiu os retratos de Bill Clinton e George W. Bush no Grand Foyer, optando por destacar William McKinley e Theodore Roosevelt.
O retrato de Obama ainda está pendurado em um lugar de destaque, do outro lado do Grand Foyer, onde está desde 2022. Um retrato do ex-presidente Joe Biden não foi concluído.
A CNN entrou em contato com a Associação Histórica da Casa Branca para obter comentários. Um porta-voz de Obama se recusou a comentar.
Financiada privadamente pela Associação Histórica da Casa Branca, uma organização sem fins lucrativos, a tradição formal do retrato presidencial surgiu no início da década de 1960, sob o comando da primeira-dama Jacqueline Kennedy, segundo a ex-curadora da Casa Branca Betty Monkman. Antes disso, havia uma política relativamente “desorganizada”, disse Monkman em um podcast de 2017 para a associação, com os retratos sendo financiados pelo Congresso ou encomendados por amigos – ou pelo próprio presidente.
Detalhes sobre a origem deste retrato de Trump, seu artista e quem pagou por ele não ficaram imediatamente claros, embora pareça ser baseado em fotografias icônicas de Trump tiradas momentos após a tentativa de assassinato em seu comício em Butler, Pensilvânia, em julho de 2024, pelo fotógrafo da Associated Press Evan Vucci e pelo fotógrafo do New York Times Doug Mills.
Na era moderna dos retratos da Casa Branca, presidentes e primeiras-damas convidaram seus antecessores, ex-funcionários, amigos e familiares para cerimônias de inauguração.
“É uma declaração de generosidade do atual presidente e da primeira-dama convidar todas essas pessoas de um governo cessante”, disse Monkman, relembrando uma cerimônia durante o governo Johnson para a inauguração do retrato de Eleanor Roosevelt.
A nova pintura foi levada para dentro da Ala Oeste na manhã de terça-feira (8) e foi pendurada sem grande pompa e circunstância na manhã de sexta-feira (11), de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.
Retratos oficiais do presidente e da primeira-dama para o acervo da Galeria Nacional de Retratos do Smithsonian estão atualmente em produção, embora a inauguração ainda não tenha sido anunciada. Ambos os retratos serão financiados com recursos privados, incluindo uma doação de US$ 650.000 (cerca de 3,8 milhõe de reais) do Save America PAC de Trump, e uma doação privada adicional, que cobre honorários artísticos, frete, enquadramento, instalação e eventos, de acordo com a porta-voz da Galeria Nacional de Retratos, Concetta Duncan.
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Uma impressão de uma fotografia de 1989 de Michael O’Brien de um Trump sorridente de terno, jogando uma maçã vermelha, também está na coleção da National Portrait Gallery.
Fonte: CNN Brasil