Americana fundou revista que tratava de questões raciais e de gênero, nos Estados Unidos; ativista foi interpretada no cinema pela cantora Janelle Monáe
A ativista americana Dorothy Pitman Hughes morreu na cidade americana de Tampa, na Flórida, aos 84 anos. Pioneira do feminismo negro, ela aparece em uma das fotos mais icônicas do movimento que ajudou a fundar pelos direitos das mulheres, com o punho levantado, em 1971.
A morte de Dorothy aconteceu em 1º de dezembro, mas foi divulgada neste sábado. A ativista morreu de velhice, na casa de sua filha e genro.
A americana nasceu em 2 de outubro de 1938, em Lumpkin, no estado da Geórgia. Quando tinha 10 anos de idade, seu pai foi espancado na porta da casa da família e quase morreu. Seus parentes acreditavam que ele foi atacado pela Ku Klux Klan.
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Dorothy foi cofundadora da revista MS, em parceria com a jornalista Gloria Steinem. A publicação tratava de questões raciais e de gênero, deu destaque ao feminismo nos Estados Unidos, e protagonismo a uma mulher negra em uma época em que o tema era visto comopredominantemente branco e de classe média.
Ela também foi responsável por organizar o primeiro abrigo para mulheres espancadas na cidade de Nova York e cofundou a Agência de Desenvolvimento Infantil da mesma cidade.
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Na década de 1960, Dorothy foi atuante no movimento dos direitos civis nos EUA. Ela trabalhou com nomes como Martin Luther King Jr e Malcolm X.A vida de Dorothy foi retratada no cinema pela cantora Janelle Monáe, no filme "The Glorias". O longa-metragem foi lançado em 2020.
Fonte: O GLOBO