Piza deve manter mesma base que goleou Novorizontino-SP: 'Se mudar, vai ser uma ou outra peça'

O Manaus estreou na segunda fase da Série C do Brasileiro com goleada por 5 a 0 sobre o Novorizontino-SP, na capital amazonense. Pela atuação e pelo placar, o mais provável é que o técnico Evaristo Piza mantenha a base para o duelo deste sábado contra o Tombense, pela segunda rodada.

- A gente vai ter a referência boa desse jogo, nos agradou bastante. A resposta foi bastante positiva. Mas como eu sempre enfatizo, a gente trabalha a semana pensando no adversário. A manutenção pode ocorrer, que ela nos deu situações boas. Ao mesmo tempo, analisando o Tombense, um adversário que vai jogar dentro de casa, que tem uma característica mais de posse, de construção. Não é tão reativo.

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Vamos ver se essa ideia de jogo que nos tivemos, essa estrutura contra o Novorizontino, é a ideal para Tombos. (...) Mas tenho um padrão que não deve mudar muita coisa. Se mudar, vai ser uma ou outra peça".

— Evaristo Piza, técnico do Manaus

Equipe que começou contra o Novorizontino foi com Maheus Inácio no gol; Edvan, Luis Fernando, Marcelo Augusto e Ronaell, na defesa; Gilson, Rushel, Gabriel Davis e Anderson Paraíba, no meio; além de Denilson e Rafhael Lucas no ataque. No decorrer do jogo entraram Derlan, Guilherme Amorim, Douglas Lima, Daniel Costa e Guilherme Pira.

Evaristo Piza ficou satisfeito com atuação de seus

comandados  (Foto: João Normando/FAF)

Piza explica que as dúvidas em relação ao time que vai entrar em campo ocorrem justamente por causa da maneira que o Tombense joga. Segundo ele, que assistiu o primeiro jogo do adversário contra o Ypiranga-RS, a equipe não foge muito do time que o Gavião enfrentou na primeira fase e perdeu por 2 a 1.

- Naquele dia a gente esteve melhor e perdemos o jogo. O Tombense difere um pouco do Novorizontino. É um time que entra às vezes com um terceiro zagueiro, é um time que valoriza muito a posse de bola. É um time que joga com troca de posição. Eles triangulam muito. Quem inicia termina. Quando eles terminam agredindo o fundo de campo essa bola é sempre pra trás. Não é uma bola cavada. A gente tem que impedir essa triangulação por dentro - destacou.

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Força do banco

- Eu sempre falo para eles isso. Quem inicia o jogo constrói. Quem entra, define o resultado. Se eu entrar bem, a tendência é de eu definir o resultado a nosso favor. Foi o que aconteceu em jogos anteriores, que o banco está entrando. Lembrando lá atrás, contra o Altos, contra o Volta Redonda, alguns jogos que nós fizemos, contra o Santa Cruz, a maioria dos jogos, que a gente mexeu e conseguiu ganhos e conseguimos definir o resultado. E eles têm que estar preparados. Todo mundo busca a titularidade, estar entre os onze, mas são todos importantes. Não só os que entram, mas os que contribuem também para a semana. Alguns jogadores não vão nem para a relação do jogo, mas ao longo da semana eles estão trabalhando.

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Goleada sobre o Novorizontino

- A construção do placar talvez até para nós, não só para vocês, foi uma surpresa porque as coisas se desenharam numa maneira onde se eu tomo o gol com três minutos, o jogo ficava para o Novorizontino, que é um time totalmente reativo. Talvez eu não conseguiria nem a vitória. Aí houve a intervenção (defesa) do Matheus Inácio (goleiro) e a sequência do jogo a gente conseguiu equilibrar. O que mais me chamou a atenção, que foi no segundo tempo, onde todas as ações nossas, quando a gente saiu no contra-ataque, a gente teve uma eficiência muito grande. Foram praticamente todas as decisões em 100% de eficiência. Isso nos deu o resultado. Postura tática, enfim.