Beatriz estava saindo de sua casa quando foi assassinada na manhã do dia 28 de janeiro deste ano
Uma ação policial realizada na manhã da última terça-feira, 17, cumpriu os mandados de prisão temporária dos empresários - ambos irmãos - Martin Najor Moreno Bravo, 41, e Oliver Elias Moreno Bravo, 53, além do sargento da Polícia Militar do Amazonas Júnior Cesar Corrêa da Silva, 45, e dos irmãos Fabíola Ferreira Areque, 27, e Fábio da Silva Areque, 29.
De acordo com o delegado titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), Aldeney Goes, a mulher e os quatro homens presos tem envolvimento no assassinato da cabeleireira Beatriz Lima da Silva, 24.
O crime aconteceu na manhã do dia 28 de janeiro de 2020, quando a cabeleireira estava saindo de sua casa, situada na Rua Lago Palestino, Comunidade Alfredo Nascimento, bairro da Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus.
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O empresário peruano Martín Najor Moreno Bravo, 41, que era o companheiro da cabeleireira, é apontado no inquérito policial como mandante do crime e teria contratado esse grupo de pessoas para assassinar Beatriz após descobrir uma suposta traição conjugal.
Delegado titular da DERF Aldeney Goes explicou detalhes da
investigação e confirmou as prisões do sargento e outras quatro pessoas
O único envolvido no assassinato que ainda está foragido é Ageu Nobre Ramalho, 32, que disparou os tiros em Beatriz Lima, e, de acordo com o delegado Aldeney Goes, este sexto acusado é companheiro da mulher que foi presa Fabiola Areque.
As investigações realizadas pela DERFD apontaram que o sargento PM Júnior César, que trabalhava como chefe de segurança do empresário Martín Najor, foi contratado para tramar a morte da cabeleireira com a ordem de executar o crime fazendo tudo parecer que Beatriz fosse vítima de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
No início, o caso ficou sendo investigado como latrocínio, tendo em vista que o homem que atirou levou a bolsa e o telefone celular da cabeleireira, mas no decorrer das diligências, salientou o delegado Aldeney Goes, foi descoberto que Beatriz foi vítima de um homicídio e que teve participação de várias pessoas na trama criminosa.
A cabeleireira estava saindo de sua casa quando foi atingida
e não resistiu aos tiros na cabeça e peito (Fotos: Divulgação)
Durante a entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira na DERFD, o delegado não descartou a possibilidade do assassinato da cabeleireira ter outra motivação, mas isso poderá ser comprovado no decorrer de novas diligências e investigações desse deste caso.
As prisões temporárias de todos os integrantes do grupo acusado pelo assassinato da cabeleireira Beatriz Lima da Silva têm validade de 30 dias e se houver necessidade podem ser solicitadas suas prorrogações à Justiça Estadual.
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Pouco antes do final da tarde, os presos Martín Najor, seu irmão Oliver Bravo, Fabíola e seu irmão Fabio Areque, foram conduzidos ao Fórum Ministro Henoch Reis para a audiência de custódia, e o sargento Junio César foi conduzido ao Batalhão de Guarda da Polícia Militar.