O policial militar foi escoltado até o IML para fazer exame de corpo de delito
O policial militar Jefferson Andrey Gomes Maia, 42, que matou a tiros o motorista de aplicativo Israel Cohen Ribeiro da Silva Costa, 29, se apresentou espontaneamente na manhã desta teça-feira, 25, na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Depois de se apresentar ao delegado titular Charles Araújo, o policial militar que estava lotado no Batalhão Ambiental, foi escoltado até ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito.
O policial acusado de assassinato estava usando um boné e máscara contra a covid-19 quando foi levado ao órgão, onde tentou passar despercebido, mesmo assim foi identificado pela equipe de reportagem externa do 'PORTAL DO ZACARIAS'.
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O assassinato do motorista de aplicativo Israel Cohen aconteceu na noite do último domingo em um bar da Rua Ramos Ferreira, Centro de Manaus, Zona Sul, após uma discussão da vítima com o policial militar.
Policial militar Jefferson Maia foi o autor do tiro que matou Israel Cohen
Imagens de um primeiro vídeo de câmeras de segurança mostram a discussão e troca de agressões entre Israel Cohen Ribeiro e Jefferson Maia, que em seguida vai embora do local bastante irritado.
No segundo vídeo a gravação mostra o policial militar retornando com uma arma de fogo na mão, depois ele dá um chute no portão e dispara um tiro que acerta o peito do motorista de aplicativo.
Depois de efetuar o disparo de arma de fogo Jefferson Maia foge em seu carro, Israel Cohen é levado para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, mas não resiste ao ferimento e morre pouco depois do começo da madrugada de segunda-feira.
Israel Cohen foi socorrido mas não resistiu ao
ferimento e morreu no HPS 28 de Agosto (Fotos: Divulgação)
A apresentação espontânea do policial militar acusado de assassinato na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros, ocorreu após passar o prazo de flagrante delito, de acordo com o dos policiais da DEHS.
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Como ainda não havia mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça o policial militar Jefferson Maia deveria prestar depoimento e ser liberado em seguida pelo delegado titular Charles Araújo.
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