Durante audiência de custódia, o magistrado considerou o crime grave, mas entendeu que não havia necessidade de segregação total.
O juiz Luís Kopes Brandão, da Comarca de Mazagão, em Macapá, determinou a libertação do policial militar Gerffson Rodrigues Silva, de 42 anos, preso em flagrante após atirar contra uma mulher durante uma discussão na última segunda-feira (18), na cidade de Mazagão, distante 36 km de Macapá.
Durante audiência de custódia, o magistrado considerou o crime grave, mas entendeu que não havia necessidade de “segregação total”.
O cabo Gerffson Silva, lotado no 4° Batalhão da PM em Santana, foi filmado por um morador ameaçando pessoas em frente a uma residência. Nas imagens, ele afirma que irá matar, saca uma pistola e dispara contra Viviane de Sá Carvalho, de 23 anos, atingindo suas pernas. Após o disparo, o policial guarda a arma e agride outros moradores, incluindo uma senhora, até ser contido por populares.
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De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), Gerffson se apresentou voluntariamente após receber atendimento em uma unidade de saúde, onde foram registrados ferimentos no pescoço e um corte no dedo. Já Viviane foi transferida para o Hospital de Emergência, onde permanece fora de perigo.
Por se tratar de um crime inafiançável, o delegado de plantão não estipulou fiança, mantendo o policial preso. Na audiência de custódia, o juiz destacou a gravidade do ato, especialmente por ter sido cometido por um agente público responsável por garantir a segurança da população.
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Apesar disso, Gerffson responderá ao inquérito em liberdade, sob condições restritivas. Ele está proibido de portar arma e deve permanecer em casa diariamente a partir das 19h. Além disso, será monitorado por tornozeleira eletrônica. O juiz alertou que o descumprimento dessas medidas poderá levar à decretação de prisão preventiva.
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