Jair Bolsonaro (PL) deixou a mansão do ex-lutador de UFC, José Aldo, nos EUA, após 30 dias. O ex-presidente estava hospedado no imóvel, localizado em Orlando, na Flórida, desde o dia 31 de dezembro, quando desembarcou nos EUA fugindo da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro de janeiro e de investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) que apuram sua atuação durante a pandemia e nos atos antidemocráticos que negam os resultados das eleições de 2022.
De acordo com o Blog do Nolasco, no portal R7, José Aldo teria oferecido ao ex-presidente um maior período de hospedagem grátis no belo imóvel. A presença de Bolsonaro é bem vinda pelo ex-lutador, que acredita que a visibilidade do político de extrema direita facilita e incentiva a procura pelo imóvel por futuros inquilinos.
O ex-atleta aluga seus imóveis de alto padrão no Brasil e nos EUA como forma de ganhar a vida após a aposentadoria dos ringues.Mas mesmo com a proposta generosa, Bolsonaro não quis permanecer no imóvel.
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De acordo com fontes ouvidas pelo Blog do Nolasco, a razão seria o grande fluxo de pessoas, ao redor de 400, que passam diariamente pelo local na esperança de ver ou conversar com Bolsonaro. O ex-presidente estaria incomodado e preocupado com a movimentação e não anunciou qual será seu novo endereço, apenas que seguirá nos EUA.
O líder da extrema direita ainda não tem data para voltar ao Brasil. Ele agora deu entrada em uma mudança no status do seu visto americano. A ideia é trocar o status do visto diplomático, concedido a chefes de Estado, pelo de turista. Caso obtenha êxito no trâmite, Bolsonaro poderá permanecer por mais seis meses nos EUA.
De longe, além de preocupar-se com o acompanhamento de seguidores, Bolsonaro tenta fazer contatos para auxiliar Rogério Marinho (PL), ex-ministro e senador eleito pelo Rio Grande do Norte, nas eleições para a presidência do Senado que ocorrem na próxima quarta-feira (1). O favorito a vencer o pleito é o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD) - o aliado de Bolsonaro corre por fora.
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Enquanto isso, no Brasil, ele é investigado por uma dezena de processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que podem torná-lo inelegível já para as eleições municipais de 2024. Além disso, condenado no STF por associar a vacina contra Covid-19 à Aids em uma live, também é investigado pela catastrófica gestão da pandemia e por envolvimento com atos antidemocráticos.
Fonte: Revista Fórum
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