Se você é do tipo de pessoa que costuma sair bastante nos finais de semana para beber com os amigos, mesmo quando doente, provavelmente já deve ter escutado alguém dizer a frase "beber com remédio não dá nada, pode ficar tranquilo", ou algo do tipo.
No entanto, essa frase não só está completamente errada como também é perigosa.
O consumo de álcool, por menor que seja, misturado com algum tipo de medicamento, pode trazer diversos malefícios para o corpo humano e não é nem um pouco recomendado. Veja nos próximos parágrafos quais são os maiores riscos!
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FÍGADO SOBRECARREGADO
Assim que tomamos um medicamento por via oral, ele vai primeiramente para o nosso estômago. Lá, ele será transportado para o fígado, onde será metabolizado e decomposto antes de entrar na corrente sanguínea. Evidentemente, cada remédio possui sua dosagem recomendada, considerando até que ponto nosso fígado consegue suportá-lo.
O álcool, por sua vez, também é decomposto no fígado. Isso significa que, se consumirmos tanto bebidas alcoólicas quanto medicamentos de uma só vez, isso poderá afetar o quanto do medicamento é metabolizado pelo nosso organismo. Ou seja, beber — mesmo que seja apenas um copo de cerveja — pode diminuir a eficácia do seu remédio.
Medicamentos que não são facilmente metabolizados em primeiro lugar são um problema maior ainda, uma vez que o consumo de álcool pode fazer com que você receba uma dose muito maior do que foi previsto anteriormente. E isso pode levar a uma overdose. Logicamente, essas interações medicamentosas dependem de vários fatores, mas qualquer ser humano está exposto às consequências potenciais.
OS REMÉDIOS MAIS PERIGOSOS
Fotos: Reprodução
Em geral, grande parte dos medicamentos que ingerimos possui algum tipo de interação com o álcool — independente se isso inclui uma receita médica ou não. Por exemplo, medicamentos que deprimem o sistema nervoso central para reduzir a agitação podem sofrer efeito dobrado somado ao efeito retardante do álcool, deixando a pessoa sonolenta, diminuindo a respiração e também os batimentos cardíacos.
No caso de remédios como o zolpidem, que facilita o sono, porém tem efeitos colaterais extremos, a mistura com álcool pode aumentar ainda mais os efeitos. Em certos casos, o indivíduo pode comer, dirigir ou caminhar enquanto ainda está dormindo, colocando-se em uma posição de risco.
Alguns mitos sobre medicamentos e álcool é que não é possível beber enquanto se toma pílula anticoncepcional. No entanto, essa é uma mentira descabida, uma vez que as bebidas alcóolicas não afetam diretamente o funcionamento do controle de natalidade. Além disso, em geral não existem graves proibições sobre beber álcool enquanto se toma um antibiótico — exceto nos casos do metronidazol e linezolida.
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De todo modo, se você estiver doente e precisando de uma medicação forte para reduzir os sintomas, é melhor respeitar o limite do seu corpo, aposentar o copo de bebida por alguns dias e evitar que a situação se complique. Entendido?
Fonte: Mega Curioso