Após operação contra o garimpo ilegal desinstalar cerca de 131 balsas no rio Madeira, no Amazonas, uma comitiva de prefeitos e garimpeiros do estado estão em Brasília para reunião, nesta quarta-feira (1°/12), com membros do governo federal. Objetivo é discutir a situação do garimpo na região.
Compõem a comitiva o prefeito de Autazes, Dedei Lobo (PSC), e o presidente da Câmara da cidade, Manoel Domingos dos Santos; o vice-prefeito de Manicoré, Paulo Sérgio Machado Barbosa (Republicanos), e o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Markson Barbosa (Republicanos); além dos prefeitos de Nova Olinda do Norte, Adenilson Reis (MDB), e de Novo Aripuanã, Jocione Souza (PSDB).
Segundo informações levantadas pelo Correio, o grupo esteve no Ministério da Defesa por volta das 15h para reunião com a pasta. Conforme a assessoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), a comitiva se reuniu no gabinete da liderança do partido esta tarde. A comitiva deve se encontrar ainda com outros parlamentares da bancada do Amazonas no Congresso Nacional.
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Após a reunião, o coordenador da bancada, senador Omar Aziz (PSD-AM), falou à imprensa: “Os prefeitos que estão nessa área onde acontece essa exploração, muitas vezes familiar, vão trazer uma proposta para gente encaminhar e regularizar essa atividade. O que não dá é permitir o prejuízo ambiental, mas há forma de não ter esse prejuízo e as pessoas continuarem trabalhando.”
Na segunda-feira (29/11), o prefeito de Humaitá, Dedei Lobo, se reuniu com garimpeiros vindos do rio Madeira. Humaitá, município vizinho a Autazes, foi o destino dos garimpeiros para manifestarem contra a Operação Uiara, deflagrada pela Polícia Federal, Ibama e Forças Armadas nos últimos dias.
No encontro em Humaitá — que também contou com a participação de autoridades da Justiça e parlamentares locais —, Dedei cogitou a possibilidade de ressarcir os trabalhadores por todas as embarcações queimadas no último fim de semana.
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Há pelo menos 15 dias, garimpeiros instalaram centenas de balsas ao longo do rio Madeira para exploração massiva de ouro. Aproximadamente 300 instalações flutuantes estavam atracadas na região.
Fonte: Correio Braziliense