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20/02/2020

Preso por material pornográfico, professor fez mais de 300 vídeos de alunas

Foto: Reprodução

Preso por material pornográfico, professor fez mais de 300 vídeos de alunas

Suspeito de produzir e armazenar material pornográfico, o professor Ivan Secco Falsztyn, de 54 anos, confessou ter feito mais de 300 vídeos de alunas da St. Nicholas School, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo.

 

Preso por suspeita de produzir e armazenar material pornográfico, o professor Ivan Secco Falsztyn, de 54 anos, confessou ter feito mais de 300 vídeos de alunas da St. Nicholas School, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo.

 

A informação consta em interrogatório do suspeito, feito pela Polícia Civil e obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo. O docente já foi afastado da escola.

 

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Falsztyn foi detido em flagrante após os policiais cumprirem mandado de busca e apreensão na casa dele, também em Pinheiros, na manhã de anteontem. O docente teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira.

 

 

 

Segundo as investigações, o professor usava caixas de remédio para esconder uma câmera digital e, assim, filmar partes íntimas de alunas durante aulas de História e Teatro. Agora, investigadores querem saber se o conteúdo pornográfico era comercializado - o que Falsztyn negou durante o interrogatório.

 

Em depoimento, o suspeito afirmou que "acredita ter realizado mais de 300 gravações". Ele diz, ainda, que fazia as gravações ilegais há menos de quatro anos e "as meninas que aparecem nas imagens são todas suas alunas". As idades das vítimas variam entre 11 e 17 anos, de acordo com o professor.

 

Durante o interrogatório, Falsztyn disse que usava a câmera "sempre no ambiente da sala de aula, posicionando-a no chão e em uma prateleira de frente de seus alunos". "O interrogado confessa ter produzido todos os materiais e que ninguém o auxiliou na produção dos vídeos", diz o documento.

 

 

 

Falsztyn é um dos 43 presos da Operação Luz da Infância, ação contra pornografia infantil feita pela Polícia Civil de 12 Estados, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Responsável pela prisão, a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Capturas, estima que a polícia apreendeu ao menos 200 horas de material ilícito, agora sob perícia.

 

A Polícia Civil suspeita, entretanto, que Falsztyn pode ter apagado outros vídeos dos aparelhos apreendidos. Por isso, deve usar programas para recuperar arquivos deletados. Falsztyn entrou no radar da polícia após baixar do computador de casa conteúdo relacionado à pornografia.

 

Os investigadores conseguiram levantar o IP da máquina. Até cumprir o mandado de busca e apreensão, no entanto, os agentes não sabiam que ele produzia vídeos das próprias alunas.

 

Até o momento, não há queixa ou indício de que o professor tenha cometido abuso sexual físico contra as estudantes. O Estado apurou que a escola está analisando suas câmeras de segurança para tentar identificar algum movimento suspeito do professor. Os investigadores também devem colher depoimentos nos próximos dias.

 

 

Afastamento

 

O professor trabalhava na escola havia 20 anos e tinha uma sala exclusiva, onde a polícia suspeita que foi feita parte das gravações. Nesta quarta, a St. Nicholas School divulgou nota informando que afastou o docente.

 

A St. Nicholas mandou carta aos pais, informando que contratou a psicóloga Fabiana Saffi, chefe do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), que fará plantões para os pais.

 

Fotos: Reprodução

 

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A escola cita que é criteriosa na seleção de professores, mas está vulnerável a pessoas que "por estarem imbuídas por um espírito torpe buscam deliberadamente dissimular a realidade para ocultar e manter velados os atos praticados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

 

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