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Ciência e Tecnologia
17/03/2023

Primeiro advogado robô é processado por conta de erros cometidos

Foto: Reprodução

Essa startup lançou um advogado robô com o objetivo de ajudar as pessoas, mas o resultado não foi bem esse.

Conforme o tempo vai passando, os robôs vão ficando cada vez mais inteligentes. Isso pode ser visto em alguns deles que até conseguem aprender a tomar decisões sozinhos. Atualmente, eles podem fazer coisas que antes eram imaginadas possíveis somente nos filmes de ficção científica. Como por exemplo, quererem se candidatar a cargos públicos ou exercerem profissões.

 

Esse último caso se tornou realidade graças a startup chamada DoNotPlay. Ela é a responsável pelo primeiro advogado robô do mudo. No entanto, essa criação de Joshua Browder não está tendo dias muito bons. Isso porque o robô está sendo processado por ex-consumidores alegando que a empresa os enganou e os conduziu de maneira inadequada.

 

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ROBÔ ADVOGADO

 

 

Essa ação foi criada no dia três de março, em São Francisco, nos EUA, mas ficou pública somente no dia nova. De acordo com o processo, a startup está sendo acusada de se descrever de forma “incorreta e ilegal”. Isso porque ela afirma ter criado o “primeiro advogado robô do mundo”, mas isso é questionado por seus ex-clientes.

 

A empresa também está sendo denunciada por ter feito promessas falsas que levaram as pessoas a acreditarem que elas receberiam documentos e conselhos legais de qualidade por esse robô advogado. No entanto, a realidade não foi essa.

 

“Infelizmente, para seus clientes, a DoNotPlay não é, realmente, um robô, nem um advogado, nem uma firma de advocacia. A DoNotPlay não tem um diploma de direito, não é respaldada por qualquer jurisdição, e não é supervisionada por qualquer advogado”, disse o processo.

 

Por conta disso, ao fim de todas as denúncias, o processo também acusa a DoNotPlay de violação da lei da Califórnia pela prática de advocacia sem licença.

 

POSICIONAMENTO DA EMPRESA

 

robô

 

A fama da DoNotPlay começou pelo fato de a empresa se dizer capaz de ajudar as pessoas a lidarem com burocracias jurídicas e questões legais simples, como por exemplo, se livrar de multas injustas, cancelar assinaturas abusivas ou pedir ressarcimentos.

 

Então, no começo desse ano a startup anunciou que colocaria uma inteligência artificial em sua plataforma para que ela fizesse os argumentos para o juiz em alguns casos. No entanto, esse plano do advogado robô não deu certo mesmo sendo oferecidos um milhão de dólares para qualquer advogado que deixasse a inteligência artificial argumentar no seu lugar na Suprema Corte dos Estados Unidos.

 

Desde então, a empresa como um todo tem recebido várias críticas ressaltando as incertezas e os erros sobre a plataforma deles. Por conta disso o futuro da DoNotPlay é bem incerto.

 

AJUDA

 

robô

fotos: Reprodução

 

Por mais que esse advogado robô tenha sido pensado para ajudar as pessoas, a realidade não saiu como previsto. No entanto, isso não quer dizer que robôs não possam ajudar as pessoas das mais variadas formas.

 

Como por exemplo, os cientistas da USP que fizeram um projeto em parceria com a IBM, Fapesp, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para criar robôs para ajudar idosos em suas atividades diárias.

 

Com essa parceria, eles estão desenvolvendo três projetos de robôs para ajudar os idosos. Os pesquisadores estão usando equipamentos da Asus e da Human Robotics, que é uma empresa nacional de robôs com foco em autoatendimento.

 

O primeiro projeto que o jornal da USP divulgou o robô tem foco em ajudar os idosos que têm um grau leve de demência e estão em casas de repouso. Nesse caso, o foco dos robôs é ajudá-los através de atividades lúdicas.

 

O segundo projeto tem como foco os idosos que moram sozinhos e têm um quadro de depressão. Para esses casos, os robôs vão ajudar no momento da avaliação preliminar a respeito do grau de depressão que eles apresentam. Eles farão isso através de tarefas lúdicas e aplicação de protocolos.

 

Já o foco do robô do terceiro projeto é entender a interação entre os idosos e a tecnologia. De acordo com Sarajane, nesses casos os robôs irão analisar o nível de confiança que os idosos têm com relação à colocação dos robôs no seu cotidiano.

 

“Tivemos dois tipos de reações: uma muito positiva, com as pessoas querendo ter esses robôs em suas casas, e outra menos positiva, dizendo que eles não substituem relações humanas. No começo, é legal por ser uma novidade. E depois isso pode mudar”, pontuou Sarajane.

 

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Esses testes começaram a ser feitos antes da pandemia, mas tiveram que ser pausados. Por conta disso, os resultados do estudo atrasaram. Agora, de acordo com o jornal, o resultado dessa interação entre idosos e robôs deve ficar pronta em 2023.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos

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