Justiça determinou a detenção de Demétrius na quarta-feira (22)
A Prefeitura de Registro , no interior de São Paulo, confirmou que antes de o procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, espancar a chefe e procuradora-geral, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, ele havia pedido exoneração do cargo e deixado as funções em 25 de novembro de 2020 devido a problemas de relacionamento com as colegas. Ele ficou afastado por pouco mais de sete meses.
Segundo a administração, além de relatar dificuldades no convívio com a equipe da procuradoria, Demétrius teria dito que sofria assédio moral da chefe na época.
Ainda segundo a prefeitura, o procurador retornou ao cargo por decisão da Justiça, no dia 28 de junho de 2021.
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O procurador seguiu em exercício até segunda-feira (20), dia em que agrediu Gabriela. Na terça (21), a Prefeitura de Registro determinou no Diário Oficial a suspensão preventiva de Macedo e, na quarta (22), a Justiça decretou a prisão preventiva do procurador, que foi preso na do dia seguinte.
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Macedo passou por audiência de custódia na quinta (23). Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) alegou que diante dos elementos apresentados no processo, o juízo não verificou ilegalidade no cumprimento do mandado de prisão do acusado. Por isso, ele seguirá preso.
Fonte: G1