Sob o sol de Key Largo, na Flórida, algo inédito está fervilhando debaixo d’água. Joseph Dituri, um pesquisador americano cheio de energia, fez o inimaginável – ele quebrou o recorde do maior tempo vivido debaixo d’água sem descompressão.
Ele já passou mais de 74 dias vivendo em uma lagoa de 9 metros de profundidade, segundo a BBC. Mas adivinha? Ele ainda não pretende parar.
Esse audacioso, também conhecido como Dr. Deep Sea (Ou Dr. Mar Profundo, em português), está mirando uma estadia de pelo menos 100 dias no Jules’ Undersea Lodge, um encantador abrigo submarino. Essa ousada aventura, segundo ele, é movida por um apetite curioso pela descoberta. Sua missão? Inspirar, realizar entrevistas subaquáticas e desvendar o intrigante quebra-cabeça de como o corpo humano funciona em ambientes extremos.
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A façanha de Dituri superou o recorde anterior de 73 dias, mantido por dois professores em 2014. Além disso, não estamos falando de uma estadia confortável em um submarino. Não há mágica tecnológica para compensar a pressão subaquática. Estamos falando do negócio real, pessoal.
PROJETO NETUNO – A VIDA DE UM HOMEM DEBAIXO D’ÁGUA
Essa odisseia submarina, apelidada de ‘Projeto Netuno 100’, é mais do que uma tentativa de quebrar recordes. É um fascinante estudo sobre como nós, humanos, respondemos à exposição a longo prazo à pressão extrema. O professor da Universidade do Sul da Flórida se tornou o próprio objeto de estudo, com pesquisadores examinando seu bem-estar físico e psicológico nessas condições únicas.
Ah, e mencionamos que ele ainda está trabalhando? Sim, esse cara literalmente tem dado aulas online de engenharia biomédica de sua moradia debaixo d’água. Isso é que é dedicação!
Mas a vida subaquática não é só trabalho. O homem começa o dia cedo, faz um treino às 05:00 e se alimenta de refeições ricas em proteínas. Ovos e salmão, mantidos quentes em um micro-ondas, são suas escolhas de sustento.
Embora esta corrida para quebrar o recorde tenha sido nada menos do que revolucionária, Dituri já está sonhando com alguns simples prazeres da vida na superfície. “A coisa que mais sinto falta de estar na superfície é literalmente o sol”, confessou.
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Então, um brinde ao Dr. Mar Profundo, prova viva de que a curiosidade humana não conhece limites e de que, às vezes, para alcançar novas alturas, é preciso mergulhar fundo.
Fonte: Mistérios do Mundo
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