As circunstâncias da morte de Rafael Seabra ainda está sendo investigada para ser esclarecida em sua totalidade pela polícia
A morte do universitário Rafael do Monte Rodrigues Seabra nas dependências do Clube de Tiro Ponta Negra completou três dias no final da tarde deste sábado, 4, e ainda não foi esclarecida em sua totalidade pela Polícia Civil do Amazonas.
Rafael Seabra morreu com um tiro na cabeça na tarde da última quinta-feira, 2, quando fazia mais um treinamento no clube que fica localizado no bairro da Ponta Negra, ao lado do Condomínio de luxo Alphaville.
Quem está ansioso por informações concretas é o professor universitário Vlamir Seabra, pai de Rafael, que vai tomar todas as providências legais, dependendo do que ficar comprovado ao final das investigações e do inquérito policial.
Veja também
O pai enlutado aguarda pelos resultados dos exames periciais realizados e também pelo que é de fundamental importância dentro de uma apuração de um caso fatal, que são os depoimentos das pessoas que estavam presentes e testemunharam o fato.
O professor universitário recebeu a informação que todas as dependências do Clube são equipadas com todo um sistema de câmeras de segurança e que o momento do tiro que matou seu filho certamente foi filmado.
Rafael Seabra morreu quando praticava tiro esportivo no
Clube Ponta Negra na tarde da última quinta-feira
O vídeo já teria sido disponibilizado para a polícia pela direção do Clube de Tiro Ponta Negra, fazendo valer a nota que emitiu no mesmo dia da morte do universitário, sobre seu interesse em colaborar no que for preciso durante a investigação.
Chamando somente para si o interesse principal em esclarecer a morte do filho, em circunstâncias tão estranhas, o professor Vlamir Seabra, torna público que quer saber as reais circunstância em que o filho morreu dentro do Clube de Tiro.
Mas ele acrescenta que a forma como Rafael Seabra morreu é apenas um dos fatos que muito lhe interessa, porque o outro é saber se alguém e como colaborou para que morte acontecesse ao passou que for comprovado que foi um suicídio.
Fala-se em morte pelas próprias mãos e também que pode ter sido um disparo acidental, no entanto o professor universitário tem conhecimento que o filho estaria sendo cobrado e ameaçado por agiotas com quem estaria endividado.
O universitário também enfrentava problema grave de saúde através de sua glândula tireoide, motivando crises de depressão, no entanto, as dívidas com agiotas, teriam agravado ainda mais o estado psicológico de Rafael Seabra.
Segundo informações Rafael Seabra teria adquirido munições e
a última foi a que provocou sua morte ao ser baleado na cabeça
O pai do estudante universitário garante que vai solicitar à polícia e se preciso for através de uma ação judicial, a quebra do sigilo telefônico, para que se obtenha informações e provas de ameaças de morte pelos “tais” agiotas.
Vlamir Seabra enfatiza bastante que está chamando somente para si toda a responsabilidade do que pretende fazer legalmente, junto à Justiça do Amazonas, caso a investigação policial conclua que o filho foi induzido a um suposto suicídio.
Seabra afirma que não está acusando ninguém, que confia no trabalho da polícia e que as provas materiais, técnicas e testemunhais estão aí para ajudar a elucidar o caso por completo e sem deixar qualquer dúvida à família e aos amigos.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram
Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram
“Só estou exercendo meu direito de pai, que perdeu um filho da forma que jamais imaginava que um dia fosse acontecer e que não pode deixar impunes os culpados caso eles existam”, conclui o professor universitário na reportagem exclusiva ao 'PORTAL DO ZACARIAS'.