Nesta sexta-feira, 11 de abril de 2025, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) será palco da defesa de dissertação de mestrado da pesquisadora Márcia Carvalho de Oliveira, pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências (PPGGEO/UFAM). A apresentação, marcada para às 15h30 (horário de Manaus), ocorrerá no Auditório do Departamento de Geociências e também será transmitida online pelo link: https://meet.google.com/kgq-zjos-zqr.

O trabalho tem como título “Mapeamento do Calcário Lioz nas Edificações Históricas do Centro de Manaus/AM: Geodiversidade, Patrimônio Construído e Criação de um Roteiro Virtual” e propõe uma abordagem inovadora que une geodiversidade, história e tecnologia. A proposta central da pesquisa é identificar o uso do calcário Lioz – uma rocha ornamental portuguesa de grande valor histórico – em construções do centro histórico de Manaus, conectando o passado arquitetônico da cidade com a geologia e o patrimônio cultural.

Sob orientação do professor Dr. Roberto César de Mendonça Barbosa (PPGGEO/UFAM), a dissertação também busca criar um roteiro virtual que permita o acesso público e educativo às informações geológicas e patrimoniais mapeadas. Essa iniciativa dialoga com ações de valorização do patrimônio construído e pode contribuir tanto para o turismo cultural quanto para a preservação da memória urbana manauara.

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Calcário Lioz

A banca examinadora será composta pela renomada geóloga Dra. Eliane Aparecida Del Lama, da Universidade de São Paulo (USP), especialista em patrimônio geológico, e pelo professor Dr. Raimundo Humberto Cavalcante Lima, também do PPGGEO/UFAM.

Calcário Lioz nas calçadas da Praça Dom Pedro II

A pesquisa ganha destaque em um momento em que o debate sobre geoconservação e valorização do patrimônio cultural ganha força no Brasil e no mundo.

O uso do Lioz em Manaus remete à influência luso-brasileira e à importância da cidade como polo de intercâmbio comercial e cultural durante o Ciclo da Borracha, revelando uma faceta pouco conhecida do seu legado arquitetônico.

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Calcário Lioz nas escadas do Teatro Amazonas (Fotos: Divulgação)

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A comunidade acadêmica, profissionais das áreas de geociências, arquitetura, história e turismo, assim como o público interessado na história urbana da capital amazonense, estão convidados a acompanhar e prestigiar a defesa.

Fonte: Portal Mulher Amazônica