25 de Maio de 2024 - Ano 10
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Mulher
26/11/2023

Protestos pelo fim da violência contra a mulher acontecem em todo o mundo. VEJA FOTOS

Foto: Reprodução

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres gerou manifestações em lugares como França, Itália, Guatemala e Brasil

O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro, levou às ruas mulheres de diversas regiões do globo. Em países como França, Itália, Brasil e Guatemala, aconteceram manifestações pelo fim da violência de gênero, com diferentes homenagens às vítimas de feminicídio.

 

Na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o movimento Levante Feminista usou 164 pares de sapatos femininos para representar as mulheres assassinadas no estado nos anos de 2022 e 2023. Na Cidade da Guatemala, foi acesa uma fogueira em cerimônia de lembrança às vítimas. Já em Roma, na Itália, e Paris e Bordeaux, na França, milhares de pessoas protestaram contra a violência de gênero.

 

No Brasil, foram registrados 722 casos de feminicídio apenas no primeiro semestre de 2023. Os dados são de um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), e representam um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

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Em Copacabana, sapatos representam as mulheres mortas por feminicídio em 2022 e 2023 — Foto: Tércio Teixeira/AFP

 

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres é parte de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar as populações sobre violência de gênero. Abaixo, veja fotos dos protestos deste 25 de novembro:

 

Mulher segura placa durante manifestação em Bordeaux — Foto: Thibaud Moritz/AFP

 

Por definição, feminicídio é toda morte decorrente de violência doméstica ou motivada pela discriminação da “condição” do sexo feminino, conceito usado pela primeira vez na década de 1970. No Brasil, uma lei de março de 2015 alterou o Código Penal Brasileiro e incluiu o feminicídio como uma das formas qualificadas de homicídio.

 

Manifestação pelo fim da violência de gênero na Guatemala — Foto: Johan Ordonex/AFP

 

Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, explica que o dado de feminicídios no Brasil é bastante subestimado. Embora tenha havido um aumento das notificações por parte das vítimas, ainda há um problema crônico de classificação do crime pela Polícia Civil. A proporção nacional de feminicídios em relação ao homicídio de mulheres é de 35,6%.

 

Mulheres pintam o rosto em protesto à violência contra a mulher, em Bordeaux (França) — Foto: Thibaud Moritz/AFP

 

— Em alguns estados, a polícia não calcula da forma adequada. Quando olhamos os boletins de ocorrência, vemos muitas mortes classificadas como homicídios de mulheres cujos autores eram ex-companheiros. E isso é feminicídio — afirma Samira. — Não se trata de um fetiche estatístico, isso compromete a punição do autor, que pode pegar uma pena maior. A polícia, de certa forma, está contribuindo para a impunidade.

 

Mulher segura sinalizador durante manifestação em Paris — Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP

 

Segundo os novos dados do Fórum, 61,1% das vítimas do feminicídio são negras, 71,9% têm entre 18 e 44 anos e 70% foram mortas dentro de casa. Em 53,6% dos casos, o autor é um parceiro íntimo. Nos outros 19,4% e 10,7%, um ex-companheiro e familiar, respectivamente.

 

Mulheres vão às ruas de Roma protestar pelo fim da violência de gênero — Foto: Alberto Pizzoli/AFP

 

A pena para feminicídio pode variar de 12 a 30 anos. 

 

Manifestação em Copacabana foi organizada pelo Levante Feminista — Foto: Tércio Teixeira/AFP

 

 

Cerimônia na Guatemala homenageou com velas e fogueira vítimas de feminicídio — Foto: Johan Ordonez/AFP

 

 

Manifestação contra a violência de gênero acontece em Paris — Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP

 

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Milhares de pessoas foram às ruas protestar pelo fim da violência de gênero em Roma — Foto: Alberto Pizzoli/AFP

Foto: Reprodução


Fonte: O Globo

 

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