Especialista explica como situações como a de Bia Miranda podem afetar o vínculo mãe e bebê e aumentar risco de depressão pós-parto
A chegada de um filho é, para muitas mulheres, um momento de sonho realizado. Mas e quando esse sonho precisa ser antecipado? Foi o que aconteceu com Bia Miranda, que deu à luz sua segunda filha, Maysha, nesta semana, em um parto prematuro. A bebê precisou ser levada direto para a UTI neonatal, e a influenciadora, que já é mãe de Kaleb, de apenas 10 meses, desabafou nas redes sociais sobre a dor de ver a filha tão pequena e entubada.
Mas afinal, quais são os impactos emocionais de um parto prematuro na vida da mãe? E como o distanciamento do bebê logo após o nascimento pode afetar o vínculo entre os dois?A CARAS Brasil conversou com a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, que analisou os desafios enfrentados por mães em situações como a de Bia. Segundo ela, a dor emocional costuma ser intensa e pode se prolongar por meses.
"O parto prematuro e a internação do bebê podem impactar emocionalmente a mãe não só nos primeiros dias após o nascimento da criança, como também durante o pós-parto por meses. Quando uma criança nasce prematura ou quando há qualquer tipo de intercorrência, uma internação da mãe, do bebê, aumentam as chances dessa mulher apresentar depressão pós-parto.
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Mesmo que ela não tenha apresentado sintomas durante a gestação, só o fato de haver essa intercorrência já eleva o risco", analisa.A especialista ainda aponta os riscos: "Ela é uma mulher com fator de risco para a saúde mental e precisa de acompanhamento psicológico durante todo o período em que estiver no hospital, com o bebê internado, e também no pós-alta, tanto da mulher quanto do bebê. É uma pessoa que precisa desse acompanhamento devido ao risco emocional."
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A profissional também ressalta que há uma quebra de expectativa quando o bebê precisa ser internado e não pode ir para casa junto com a mãe.
Fonte: Caras