18 de Maio de 2024 - Ano 10
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Saúde
07/02/2024

Qual melhor repelente para evitar a dengue? Médicos ensinam a escolher

Foto: Reprodução

Médicos entrevistados pelo Metrópoles ensinam o que levar em consideração na hora de escolher um repelente contra o mosquito da dengue

Os repelentes de uso tópico, ou seja, aplicados na pele, são fundamentais na proteção contra a dengue. O Brasil vive uma epidemia da doença, com o registro de mais de 360 mil casos prováveis e 40 mortes apenas neste ano, segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses divulgado na terça-feira (6/2).

 

Na hora de comprar um repelente costumam surgir dúvidas sobre qual a melhor fórmula, modo de aplicação (apresentação em spray ou creme) e tempo de reaplicação. Médicos ouvidos pelo Metrópoles esclarecem essas questões:


Os repelentes contra o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, devem conter Icaridina, IR3535 ou DEET (dietil-m-toluamida) na fórmula.

 

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A eficácia do produto está relacionada à concentração dos princípios ativos. “Quanto maior a concentração do composto, maior é a duração da proteção do repelente nas áreas aplicadas”, afirma a médica Maria Isabel de Moraes-Pinto, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica e consultora de vacinas da rede Dasa.

 

O ideal é que o repelente tenha concentração acima de 20% de Icaridina ou de 30% a 50% de DEET para garantir a proteção de longa duração.

 

Produtos com concentração mais baixa oferecem proteção contra o mosquito, mas devem ser aplicados com maior frequência.

 

As recomendações de uso descritas no rótulo de cada produto, com intervalo de reaplicação, devem ser seguidas à risca.

 

“Em geral, um produto com 12,5% de DEET proporciona proteção equivalente a 6 horas. Com 25%, o tempo de proteção aumenta para 8 horas”, explica o clínico geral Arthur Seabra, coordenador da Emergência do Hospital Santa Lúcia, de Brasília.

 

Os repelentes com Icaridina em concentração de 10% conferem proteção por um período de três a cinco horas. Com 20%, de 8 a 10 horas.

 

“Eles devem ser aplicados sempre em quantidades adequadas ao tamanho das áreas expostas”, considera Seabra.

 

As duas apresentações do produto têm eficácia se aplicadas nas áreas expostas e na frequência correta.

 

O repelente em spray é o mais fácil e rápido de aplicar, mas pode ficar mal distribuído na pele se não for espalhado logo na sequência. O clínico geral Arthur Seabra não recomenda produtos em spray para pessoas com problemas respiratórios.

 

Já o repelente em creme cobre toda a pele e penetra mais, o que pode causar reações alérgicas em pessoas com pele sensível.

 

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orienta que os produtos à base de DEET não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Entre os 2 anos e 12 anos, a concentração máxima do produto deve ser de 10%, com a aplicação restrita a até três vezes por dia. 

 

Fonte: Metrópoles

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