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11/02/2021

Raquel Pacheco (Bruna Surfistinha): 'Só entendi recentemente que fui abusada sexualmente pelo meu pai'

Foto: Reprodução

Quinze anos depois de ter largado a prostituição, Raquel Pacheco, nome real de Bruna Surfistinha, volta à cena com uma reflexão sobre sua trajetória

Com 5 anos, ela ouviu da mãe que havia sido adotada. Por causa da dor da revelação, passou a comer escondido e virou alvo de risada das crianças do colégio, que debochavam do fato de ela ser gorda. Nascida em Sorocaba e criada em São Paulo, aos 7, foi abusada pelo pai adotivo.

 

Depois, passou a vida tentando vestir uma capa de herói nesse homem que nunca lhe deu amor. Como não conseguiu, decidiu chamar sua atenção de outra maneira e, aos 17, abandonou o conforto de uma vida de classe média alta, em São Paulo, entrou para o mundo da prostituição, e nunca mais voltou para casa.

 

Durante os três anos em que foi Bruna Surfistinha, garota de programa que ficou conhecida depois de criar um blog em que dava nota para o desempenho sexual de seu clientes, contabilizou 3 mil transas. Entre suas contradições, está o fato de nunca ter se entendido como símbolo sexual e escrever quatro livros com o mote – O Doce Veneno do Escorpião (2005), O que Aprendi com Bruna Surfistinha: Lições de uma Vida Nada Fácil (2006), Na Cama com Bruna Surfistinha: Receitas de Prazer e Sedução (2008) e 100 Dicas de Sedução de Bruna Surfistinha (2012), todos publicados pela Panda Books.

 

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Também ganhou um filme e uma série sobre sua vida – respectivamente: Bruna Surfistinha (2011), que traz Deborah Secco no papel central, e Me Chama de Bruna (2016-2020), estrelada pela talentosa Maria Bopp, cuja quarta temporada estreou recentemente na Globoplay. Quinze anos depois de largar a prostituição, mora de aluguel em uma casa sem luxo na Vila Mascote, na Zona Sul da capital paulista, mas garante que está bem financeiramente.

 

Raquel Pacheco, Bruna Surfistinha (Foto: PÉTALA LOPES)

 

A eleição presidencial de 2018, quando se revoltou com a ascensão do então candidato Jair Bolsonaro, despertou seu interesse por política. Na última corrida eleitoral, ano passado, usou suas redes sociais para defender a vereadora eleita paulistana Érika Hilton, primeira mulher trans a ocupar o cargo, e a chapa Guilherme Boulos-Luiza Erundina, que concorreu à prefeitura de São Paulo, todos do PSOL.

 

Raquel Pacheco, Bruna Surfistinha (Foto: PÉTALA LOPES)

Fotos: Reprodução 

 

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Além da loja virtual, em que vende toda a sua linha de produtos eróticos, dá palestras motivacionais e workshops para mulheres que buscam transformar suas vidas sexuais – a maioria casada, com receio de ser traída pelo marido. Bissexual assumida, sonha em terminar o segundo grau, que abandonou dois meses antes de completar, formar-se psicóloga e ser mãe. Articulada como poucos, conversou com Marie Claire durante mais de três horas, por dois dias seguidos. Com o coração escancarado e sem vergonha de revelar suas vergonhas. Abram alas para Raquel Pacheco – e não, não a chame de Bruna.

 

Fonte: Marie Claire

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